Milhares de segundo disparam para minutos e eu sinto-me por vezes o alvo do tempo, sem que consiga ter tempo para o que de facto queria fazer. Não Ouço, não quero e quando Ouço parece que nunca parei para Ouvir o cheiro do mar, nunca escutei a beleza da luz num dia encoberto, como poderia eu parar e simplesmente transformar em sentido o ronronar das vozes humanas… Ouço no entanto, a música temporal, essa passa, e a loucura sobe, cresce a desafinada cantoria da minha vida e então sou louco e o que isso importa aos outros, afinal enquadro-me no meio social e tudo o que me envolve padece, emudece, sobrevive.
Sou egoísta, não seremos todos, cada um guarda nessa caixa preciosa os seus medos, os seus receios, as suas crenças e os seus sonhos. Junto, bem ao lado coexiste outra caixa das emoções guardada, exposta, na mesma à loucura, que cada um carrega nos olhos, na cara, na alma.
Saio à rua e tento olhar durante o dia as pessoas nos olhos, lê-se a alma Ouve-se o corpo e foge-se ao Eu. Consigo Olhar os outros nos olhos, no entanto não consigo ver-me ao espelho, é-me sempre mais fácil olhar os outros, para os outros e não para mim. O primeiro hipócrita começa no Eu, todos os outros são diferentes..
Podia ser um livro de histórias inventadas, criadas, afinal vivemos disso, crescemos, adormecemos ao som destas fábulas e sentimos bem, queremos mais tarde encontrar uma princesa, para sermos ricos e famosos, corremos atrás de sonhos, transformamo-nos nele mesmo quando este se transforma num pesadelo…
Nasce algo, surge um sonho, acreditamos, dormimos, transformamos pensamento racionais em ideias abstratas e esquemas de sentimentos, não evoluímos, o pesadelo já é sonho, tudo o resto silencia-se. Tire-se uma guerra. Por exemplo, some-se um sonho cor-de-rosa, relaxe por momento e tape os ouvidos aos gritos e carne desperdiçada, acorde e cheire a Liberdade conseguida, o sonho existe, valeu a pena.
Não ouvimos, o barulho é demasiado alto, assim sintonizamos nas estações populares onde a informação surge compilada para ninguém pensar no que ouve ou no que devia ouvir. Assim vivem os tiranos à custa de nós, que não escutamos, assim vivem os políticos, o povo não ouve, atire-se uma notícia sobre futebol e passe-se uma nova lei que satisfaça interesses privados, não ouvimos… o tempo passa …
Venho falar da minha história, afinal sou egoísta, nunca poderia falar de outra coisa que não de mim, logo nunca será negativo, nem demasido boa será real, construída à minha imagem, será de uma pessoa tal qual vós que decidiu OUVIR.
Sou egoísta, não seremos todos, cada um guarda nessa caixa preciosa os seus medos, os seus receios, as suas crenças e os seus sonhos. Junto, bem ao lado coexiste outra caixa das emoções guardada, exposta, na mesma à loucura, que cada um carrega nos olhos, na cara, na alma.
Saio à rua e tento olhar durante o dia as pessoas nos olhos, lê-se a alma Ouve-se o corpo e foge-se ao Eu. Consigo Olhar os outros nos olhos, no entanto não consigo ver-me ao espelho, é-me sempre mais fácil olhar os outros, para os outros e não para mim. O primeiro hipócrita começa no Eu, todos os outros são diferentes..
Podia ser um livro de histórias inventadas, criadas, afinal vivemos disso, crescemos, adormecemos ao som destas fábulas e sentimos bem, queremos mais tarde encontrar uma princesa, para sermos ricos e famosos, corremos atrás de sonhos, transformamo-nos nele mesmo quando este se transforma num pesadelo…
Nasce algo, surge um sonho, acreditamos, dormimos, transformamos pensamento racionais em ideias abstratas e esquemas de sentimentos, não evoluímos, o pesadelo já é sonho, tudo o resto silencia-se. Tire-se uma guerra. Por exemplo, some-se um sonho cor-de-rosa, relaxe por momento e tape os ouvidos aos gritos e carne desperdiçada, acorde e cheire a Liberdade conseguida, o sonho existe, valeu a pena.
Não ouvimos, o barulho é demasiado alto, assim sintonizamos nas estações populares onde a informação surge compilada para ninguém pensar no que ouve ou no que devia ouvir. Assim vivem os tiranos à custa de nós, que não escutamos, assim vivem os políticos, o povo não ouve, atire-se uma notícia sobre futebol e passe-se uma nova lei que satisfaça interesses privados, não ouvimos… o tempo passa …
Venho falar da minha história, afinal sou egoísta, nunca poderia falar de outra coisa que não de mim, logo nunca será negativo, nem demasido boa será real, construída à minha imagem, será de uma pessoa tal qual vós que decidiu OUVIR.
Por isso, ouçam a vida, o apelo do pobre, mas ouçam sobretudo o apelo da Alma, da Família, do Ser e por muito que estejam ocupados, tomem um café com um amigo!
BOM NATAL
BOM NATAL
(lembre-se, SOMOS ENFERMEIROS PARA ESCUTAR A SOCIEDADE!! )
4 comentários:
Bela reflexão pessoal!
Bom Natal colega!
Bom Natal, Feliz 2007!
Encontrei-te por acaso...
Por aqui...
Gostei muito das felicitações e da reflexão...
De facto poucos de nós conseguem reflectir e muito menos partilhar..
Obrigado. Um beijinho, da tua já conhecida colega, Célia.
Eu acho que muitos de nós conseguimos reflectir mas infelizmente partilhamos pouco.Obrigado por partilhares e por teres a coragem de o fazeres!
BOM NATAL!
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