31 janeiro 2008
Funcionários Públicos Heróis ou Vilões
30 janeiro 2008
Ordem dos Enfermeiros refere que Enfermeiros terão que fazer parte da Reforma
«A reforma tem de ser compreensível e inteligível e com o anterior ministro não se compreendia a bondade das decisões», acrescentou. Para Jacinto de Oliveira, esta «pode ser uma das últimas oportunidades do Serviço Nacional de Saúde, que pode estar em risco».
«Qualquer reforma não pode ser feita contra a vontade das pessoas, quando o seu objectivo é assegurar as suas necessidades, e deixando de ouvir os parceiros envolvidos. A Ordem dos Enfermeiros teve por diversas vezes dificuldades em fazer-se ouvir», adiantou.
«Quando são encerrados serviços de urgência, têm de ser criadas alternativas», argumentou o dirigente, reafirmando que a tutela deverá ter em atenção a situação actual dos enfermeiros, por existir uma «sub dotação de recursos humanos e haver recém-licenciados à procura de emprego». (Fonte: SOL )
29 janeiro 2008
Mudanças na Saúde- Novo Ministro de Saúde.
Este justificou a sua demissão, alegando que se deve ao facto de ser essencial "manter a relação de confiança entre os cidadãos e o Serviço Nacional de Saúde"
Acrescenta ainda: "Ontem, ao fim do dia, tive uma informação de um dos elementos da comissão das urgências, dizendo que o ambiente de crispação nos serviços, entre doentes e profissionais de saúde está a atingir um nível insustentável. E isso não pode continuar", acrescentou.
"Não estavam reunidas as condições para continuar", finalizou o ex-ministro da Saúde. (Fonte : SOL).
27 janeiro 2008
"Criação Emprego" e "Perseguições Politicas"
“Não entendemos que nos cuidados de saúde primários tenhamos um número de enfermeiros igual ao número de médicos”, disse.
Na presença do secretário de Estado da Saúde, a bastonária sublinhou ainda que “o sistema de saúde português não pode assentar no desmantelamento e desregulação do Serviço Nacional de Saúde, sob pena de vermos alargada a franja de portugueses que serão excluídos do acesso aos cuidados”.
Para o próximo mandato, a bastonária acredita que o maior desafio que tem pela frente passa por impor o modelo de prática profissional tutelada. (Fonte : Correio da Manha)
Noticia 2
Saúde: Cinco profissionais denunciam «perseguição política
Os cinco profissionais de saúde, todos próximos do PSD, acusam a coordenadora da sub-região e ex-candidata do PS à Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, de lhes ter movido um total de 12 processos disciplinares por actos relacionados com as eleições autárquicas de 2005.
Berta Nunes, garante estar «de consciência tranquila», salientando que alguns processos disciplinares foram desencadeados antes de assumir o cargo na saúde, mas o Sindicato dos Enfermeiros anunciou já que vai apresentar uma queixa-crime contra a coordenadora por «abuso de poder e prepotência».
Os enfermeiros Conceição Chino e Carlos Bebiano faziam parte das listas do PSD à Câmara e Assembleia Municipal e na manhã das eleições acompanharam idosos da Santa Casa da Misericórdia (SCM), em que era provedor o autarca social democrata, ao centro de saúde e às mesas de voto.
A IGAS acusa-os de terem «violado o dever geral de criar no público confiança na acção da Administração Pública».
A acusação sustenta que, enquanto enfermeiros adstritos ao centro de saúde, «bem sabiam que esta situação lhes dava o direito de votarem pelos idosos» ao mesmo tempo que faziam parte das listas eleitorais.
Para José Azevedo, do Sindicato dos Enfermeiros, esta acusação «enferma de vício de forma porque os enfermeiros não estavam qualidade de funcionários públicos, mas como profissionais liberais, ao serviço da SCM».
A coordenadora da Sub-região de Saúde reitera que «os processos foram desencadeados antes de ter assumido o cargo» e, por isso, não vê aqui «qualquer perseguição política».(Fonte: diario digital)
Tomada de Posse Órgãos Sociais.
Conhecemos as pessoas e reconhecemos competências, dedicação e iniciativa para os desafios que se nos apresentam enquanto profissão. Tal como referido na campanha a eleição é para os órgãos sociais, mas quem faz Enfermagem somos todos nós. Assim e à luz do discurso assertivo e responsabilizador da Enfermeira Maria Augusta, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, cito :
"Todos nós, enfermeiros, temos um objectivo prioritário comum: reforçar o papel da Enfermagem portuguesa no nosso Sistema de Saúde. Queremos uma Ordem pro activa, dinâmica, com capacidade de ouvir e de ser escutada, e de cada vez mais intervir nas políticas de saúde do nosso país"... Para ler o discurso da Srª Bastonária na integra clique aqui)
"Foi na presença do Dr. Francisco Ramos, Secretário de Estado da Saúde, da Enf.ª Alves de Brito, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da OE e perante cerca de 500 enfermeiros e representantes políticos da Saúde e não só, que a Enf.ª Maria Augusta Sousa tomou posse como Bastonária da Ordem dos Enfermeiros para o mandato de 2008 a 2011. " (O.E.)
O Cogitare acredita que a união dentro da classe traz Mudança qualitativa. Para que tal aconteça os Enfermeiro têm que estar envolvidos e envolverem-se mais nas mudanças em Saúde, para a Saúde e na construção desta. A ordem existe, para que se possa denunciar situações, aconselhar ou mesmo consultar sobre assuntos profissionais e académicos. O que dizem?
25 janeiro 2008
Inem VS Bombeiros e Vítima mortal
"António Moreira, 44 anos, faleceu na madrugada de terça-feira, na sua casa em Castedo do Douro, concelho de Alijó, depois de uma queda, em que terá batido com a cabeça, e que o terá deixado a sangrar.
A casa da vítima fica a cerca de 60 quilómetros do Hospital de Vila Real e a nove quilómetros da sede do concelho, cujo serviço nocturno do SAP foi encerrado a 27 de Dezembro.
A família acusa o INEM sustentando que a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) só chegou à aldeia «duas horas depois do pedido de ajuda», versão que é «veementemente» refutada pelo INEM.
Manuel Lopes, cunhado da vítima, afirmou que a chamada para o 112 foi feita «às 3h30» e que a VMER de Vila Real apenas chegou à aldeia «duas horas depois».
Fonte do INEM referiu que o pedido de socorro foi feito por volta das «3h40» e que, logo nesse primeiro contacto, a família já avançava que o homem estaria morto.
Na gravação daquela chamada telefónica, a que a Lusa teve acesso, o irmão do falecido afirmava que este já se encontrava morto, que sangrava pela boca e que já não respirava.
O INEM accionou os bombeiros de Favaios, através de uma chamada feita às «3h51» - que demorou perto de oito minutos - ao mesmo tempo que solicitava os serviços da VMER de Vila Real.
Por falta de tripulação dos bombeiros de Favaios, já que o motorista se encontrava de serviço sozinho, o INEM teve que chamar os soldados da paz de Alijó, que também só tinham um elemento na corporação.
O comandante dos bombeiros de Alijó, António Fontinha, referiu que a sua corporação recebeu a chamada às «4h01» e que chegou a Castedo às «4h15».
A viatura de emergência demorou, segundo o INEM, «40 minutos a chegar» e, segundo António Fontinha, «50 minutos» até chegar perto da vítima, tendo apenas confirmado o óbito. " (FONTE : PORTUGAL DIÁRIO)
Assim anda a nossa Saúde. Podem Comentar.
Deixo o link e o vídeo alojado no Youtube. :http://br.youtube.com/watch?v=MRDh-5aEKkg
24 janeiro 2008
Sector privado "usa enfermeiros estagiários para se auto-financiar"
No entanto, considero que esta visita que nos surgiu, diga-se com algum aviso prévio, faz com que seja emergente trazer para Enfermagem, mais do que nunca a necessidade de reestruturar a carreia e a forma de ensino e/formar alunos. Acredito no modelo de desenvolvimento profissional e espero que este seja implementado o mais breve possível! Só assim teremos algum controle de qualitativo e quantitativo.
Colegas que terminaram o curso, muitos ainda não conseguiram o primeiro emprego. Em conversas com alguns, muitos dizem que preferem o desemprego a aceitar propostas ridículas e pouco dignas para a Profissão.
No entanto alguns aceitam... A minha missão aqui não é criticar, acredito que a dada fase o desespero deve levar a isso (embora pessoalmente se estivesse nessa situação preferiria trabalhar num shopping), no entanto esta espera traz um adormecimento das competências e técnicas aprendidas e que só a prática consegue polir. Por isso caros colegas apesar da vossa situação má, informem-se e não caiam no "conto do vigário".
Concordo com o Sindicato quando se interroga chegando mesmo a questionar o Ministro da Saúde que aceita que há necessidade de contratar enfermeiros, no entanto é conivente com estes estágios que não existem na formação, nem na carreira! Pergunto-vos em caso de erro ou má prática de quem é a culpa, quem vigia estes Enfermeiros em Estágio?Serão outros Enfermeiros?
Deixo-vos a noticia (para lerem na integra cliquem aqui)
Fonte: Diário XXI
Contactado pelo Diário XXI, o provedor, João Gaspar, reconhece que isso pode vir a acontecer com um dos actuais estagiários, mas nega que tenha acontecido com outros. "Se podemos ter enfermeiros em estágios profissionais, melhor para a nossa gestão, mas só abrimos estágios para vagas que precisamos", garante.
Apesar das garantias dadas por João Gaspar, o SEP não desarma. Armandino Chaves, membro do sindicato, garante que há cerca de um ano, pelo menos um enfermeiro fez estágio na Santa Casa e quando acabou não foi contratado, tendo ficado no desemprego.
"ESTÁGIO PROFISSIONAL NÃO EXISTE PARA ENFERMEIROS"
Em comunicado, o SEP "repudia firme e veemente estas figuras de estágios profissionais que têm como único objectivo a admissão de enfermeiros com remunerações substancialmente abaixo do que está previsto na carreira de enfermagem".(...)
"É uma vergonha". É inadmissível. Como é que o ministro [da Saúde] permite que tal aconteça com as carências que existem", questiona indignada Conceição Rodrigues. "E se o ministro permite que os Centros de Emprego inscrevam enfermeiros, significa que é conivente com esta situação e duplamente vergonhoso", conclui.
23 janeiro 2008
(Cont.)Queda de idoso após queda- Feedback da Ordem dos Enfermeiros
Para aceder ao vídeo cliquem no Link ou na Imagem.
Link do Video :http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=321693&tema=37
Queda de Maca causa Morte de idoso
Manuel Silva sofria de problemas na vesícula. Começou com vómitos no sábado à noite e resolveu ir às urgências do Hospital de Estarreja. Como foi necessário fazer diagnósticos complementares foi transferido para Aveiro. Por volta das 3h00 foi atendido.
Três horas depois, sem saber nada do marido, a mulher de Manuel Silva aproveitou a saída do segurança para entrar sem autorização nas urgências. Encontrou o marido prostrado no chão, com um golpe na cabeça e a maca por cima dele.
Foram feitos exames e uma TAC, que não revelaram, de acordo com o hospital, nenhum traumatismo craniano. Como estava em coma profundo, devido a uma hemorragia interna, acabou por ser transportado para os Hospitais de Coimbra. Morreu dois dias depois da queda.
Os familiares da vítima acusam o Hospital de Aveiro de ter abandonado o reformado num corredor das Urgências.
O ministro da Saúde, Correia de Campos, já lamentou a situação e pediu à Inspecção-Geral de Saúde que investigue o incidente.
Em comunicado, a administração do Hospital de Aveiro admite a queda, mas defende que o atendimento foi o adequado. " (Fonte : RTP)
Nota Pessoal: Estas situações ocorrem pois não se contratam, nem se cumprem os Ratios Doente Enfermeiro. Se associarmos esta realidade ao facto de ainda haverem macas nestes serviços sem grades e de se persistir na politica de internar doentes nos corredores das Urgências, temos um factor de risco acrescido.
Para verem o Vídeo cliquem no Link ou na Imagem em Baixo.
Links : http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=321692&tema=37
Deixem os vossos comentários.
22 janeiro 2008
Enfermeiros queixam-se de falta de condições
O ministro da Saúde desvaloriza a situação que se vive nas urgências do hospital de Faro. Correia de Campos diz que o objectivo do novo hospital central do Algarve será, antes de mais, resolver a grande afluência de doentes que se regista nos períodos de férias.
Para Correia de Campos, o grande problema do hospital de Faro não é a falta de espaço nas urgências, onde doentes com doenças respiratórias e pacientes com patologias graves estão a ser tratados sem o mínimo de condições, mas o problema maior são os turistas no verão.
É assim que o ministro da saúde justifica a construção do novo hospital central do Algarve, desvalorizando por completo o despedimento de um grupo de médicos e enfermeiros que em Novembro afirmaram não ter condições para trabalhar. "(Fonte : TVI)
Os Enfermeiros estão atentos e participam como é seu dever todas as situações em que a qualidade dos cuidados não é possível ser assegurada!Muitos serão os casos em que esta qualidade de cuidados, a prestar aos nossos clientes não existe. Cabe-nos a nós, Profissionais, comunica-las, para que se possa intervir.
Todos temos a perfeita noção que um serviço onde existem demasiados clientes internados, onde as condições para realizar cuidados de Enfermagem não existem levam ao Burnout, levam ao erro.
Citando uma utente de Anadia "Sr. Ministro Correia de Campos, de quem é a Culpa?"Desvalorizar algo ou ignora-lo não resolve o problema. Penso que uma ida a este Serviço de Urgência de Faro e Reunir com as instituições, seus representantes e profissionais será a melhor Politica a tomar.
20 janeiro 2008
Enfermeiro Ricardo Fica em SEGUNDO Lugar na Operação Triunfo
"Ricardo Costa, 21 anos, Alenquer
O Ricardo é enfermeiro e não é porque o sonho da música não seja verdadeiro, mas porque sempre pensou que em primeiro lugar devia ter um curso superior. Agora que o terminou decidiu nem ir procurar emprego para dar espaço a este seu grande sonho. Artigo Continua em : http://otportugal.no.sapo.pt/ricard.htm
VEJAM AQUI O Vídeo da Música "BARCELONA"
A Reportagem da Abertura das Urgências de Gaia
Para verem o Video Cliquem na Imagem! Deixo a Reportagem para quem não viu da Abertura do Serviço de Gaia.
19 janeiro 2008
O Serviço de Urgência de Gaia muda-se Hoje dos Contentores
Durante um ano as urgências da unidade hospitalar funcionaram em 64 estruturas pré-fabricadas. Além das obras de remodelação do espaço ocupado pelo serviço, que permitem oferecer melhores condições de atendimento e de trabalho, o hospital decidiu avançar com outros projectos.
Um ano depois do início do projecto, mesmo que em instalações provisórias, já é possível fazer um balanço e de acordo com uma fonte hospitalar referir que os resultados são positivos.
O serviço de Urgência Pediátrica manter-se-á em contentores (...)Com o regresso da Urgência Geral ao seu espaço será retomado o circuito inicial."(Fonte JN)
A todos os elementos que estiveram presentes neste processo de mudança e Transição, Obrigado e bom descanso. Mais uma vez atarefado, confesso que espero que o trabalho resulte em bons frutos. Em suma amanha inicio funções nas novas instalações, que ajudei a equipar e organizar, conjuntamente com equipas de Enfermagem , Médicos e Auxiliares deste serviço.
"Em casa nova não se encontram defeitos", espero que os saibamos ultrapassar quando surgirem, mas sobretudo espero que agora que as condições físicas são melhores que a qualidade dos cuidados possa aumentar.
Aos meus colegas de trabalho e amigos....Obrigado e...o que faltar ou for para mudar, amanha ainda vamos a tempo.
ATÉ AMANHA.
16 janeiro 2008
Ordem dos Enfermeiros LAMENTA Comportamento Comunicação Social
Foi com espanto que, no debate hoje promovido pela «Antena Aberta», da RDP - Antena 1, dedicado ao desemprego entre enfermeiros, verificámos que a Ordem dos Enfermeiros não teve oportunidade de manifestar a sua opinião, tanto mais que foram veiculadas algumas afirmações que convinha esclarecer junto dos ouvintes do programa.
Apesar de o programa logo no seu início referir os rácios avançados já e
Convinha igualmente afirmar que vivemos actualmente um paradoxo: a população, os profissionais de saúde e até o Ministério (através dos seus estudos) sabem que há falta de enfermeiros, mas os responsáveis políticos não avançam como medidas integradas que possam resolver esta questão, dando resposta aos jovens que todos os anos saem das escolas de Enfermagem e garantindo cuidados de Enfermagem seguros e de qualidade.
Já em Setembro de 2007, por ocasião das cerimónias de vinculação dos jovens à profissão, a Ordem dos Enfermeiros teve oportunidade de denunciar a progressiva dificuldade de empregabilidade dos recém-licenciados em Enfermagem. E este tem sido um tema que a OE tem debatido nos encontros que tem mantido com o poder político. Não basta formar, há que dar estabilidade e condições de trabalho a todos os profissionais, especialmente quando as carências estão perfeitamente identificadas. Só assim se poderá garantir garantir a melhoria dos cuidados a que os cidadãos têm direito.
Aproveitamos ainda para afirmar que no «Prós e Contras» da semana passada, dedicado às urgências e ao rumo da Saúde em Portugal, a produção do programa aceitou a presença da Sra. Bastonária na plateia após contacto da Ordem dos Enfermeiros no sábado, dia 5 de Janeiro. Lamentamos profundamente que quando se cria um programa para debater a saúde, a representante do maior grupo profissional do sector e do único que assegura a permanência nos serviços hospitalares durante as 24 horas diárias, não seja alvo do mesmo tratamento que o Bastonário interino da Ordem dos Médicos.
Por ser importante uma informação séria e profunda, é imprescindínvel que a Ordem dos Enfermeiros esteja presente sempre que a temática da Saúde, em geral, e da Enfermagem, em particular, se aborde.
A Ordem dos Enfermeiros propõe, desde já, que se faça um debate profundo e esclarecedor sobre as necessidades de cuidados de saúde, nomeadamente sobre as necessidades de cuidados de Enfermagem, e do emprego entre os enfermeiros. Estamos desde já disponíveis para participar neste debate. (FONTE : Ordem Enfermeiros)
GERAL
rdp.antena1@rtp.pt
DIRECCAO ANTENA1
antena1.direccao@rtp.pt
Dep. Programas
antena1.programas@rtp.pt
15 janeiro 2008
DOIS MÉDICOS DEPÕEM CONTRA ENFERMEIRA
MÉDICA
A anestesista Manuela Veringer nega responsabilidade na morte do jovem e alega não ter conhecimento de que o paciente estaria com falta de ar. Foi ilibada de má prática clínica pela Ordem dos Médicos e Inspecção-Geral da Saúde.
ENFERMEIRA
A enfermeira Madalena Serra, co-arguido na acusação, admite que o paciente chegou agitado à enfermaria e com falta de ar e que os sintomas foram transmitidos à anestesista, Manuela Veringer, contradizendo o depoimento da clínica. "(ver continuação da noticia aqui)
Continuação da Noticia...
"Aqui está um título para uma boa reflexão a executar por aqueles que pensavam esperar alguma solidariedade profissional.
«Não consigo respirar, estou aqui com falta de ar e ninguém faz nada. Estão todos malucos».
“Estas foram literalmente, as últimas palavras de Carlos Mascarenhas, escritas em 28 de Gosto de 2002, numa revista que estava junto à sua cama no hospital de Egas Moniz, onde horas antes tinha sido operado a um quisto no pescoço. A essa operação, aparentemente sem gravidade, seguiram-se 3 horas de agonia, com familiares a assistirem.
Às 21horas do mesmo dia era declarada a morte do jovem de 30 anos, por asfixia. A autópsia revelou “edema da glote”, uma morte que podia ser evitada, se detectado a tempo, o problema…. De fora ficaram os dois médicos que fizeram a operação. E foram estes dois médicos que, ontem, foram testemunhar perante a juíza do 4º juízo.... Mas esclareceu que a responsabilidade do que acontece depois da sala de operações, e passar para o recobro e para a enfermaria, é das enfermeiras. E dos médicos anestesistas.”.
Hoje os Enfermeiros são frequentemente mal informados de que “se os médicos mandarem fazer…” não correm riscos.
Podia ser por hemorragia, dizemos nós, pois os edemas da dita glote/epiglote, costumam ser de evolução mais rápida. E as hemostasias, quando deficientes, vão babando o sangue, para espaços mais ou menos livres, que se vão preenchendo e edemaciando.
A lentidão do fenómeno faz supor mais este do que o da glote.
Não sabemos se lhe foram ministrados corticoides, que, nos edemas da glote, costumam dar resultados benéficos, quase imediatos.
Se o edema fosse do sangue, no pescoço, por hemostasia defeituosa, logo da responsabilidade de quem operou e se põe de fora, seria lenta e inexorável e não resolúvel pela medicação, mas por uma nova cirurgia.
Aqui podia aplicar-se a velha máxima: “ou há moralidade ou comem todos”.
Pode tirar-se, a propósito, uma boa meia dúzia de ilações:
1 – Um enfermeiro prudente deve ter a cortisona no bolso, em dose não inferior a 250mg. para ministrá-la, quando está perante alergias (não seria este caso(?)). Fica pelo menos com a certeza de que fez uma manobra que pode salvar uma vida e previne os tais edemas da glote, regra geral, se forem isso;
2 – Não poupar os responsáveis, pois neste caso, também podiam ser os cirurgiões, pois com a morte, não sabemos se as hemorragias “param” e os edemas não desaparecem, para, para serem vistos nas autópsias;
3 – A lentidão, na evolução do edema, parece ser; mais por compressão do que por reacção. E a ligeireza com que os cirurgiões acusam impressiona, porque as dúvidas quanto à verdadeira causa determinante da morte, nesta cirurgia, são legítimas.
4 – Os enfermeiros têm de escrever com caracteres indeléveis estes exemplos para não caírem em facilidades, tão naturais na suposta camaradagem das equipas com que alguns enchem a boca.
5 – As chamadas de médicos devem ficar sempre registadas, assim como as respostas que são dadas. Isto significa caracterizar o grau de responsabilidade de cada um, para o que der e vier.
6 – Não há recobros simples de cirurgias ditas simples. Todos eles são, supostamente, complicados e devem ser atendidos por um número suficiente de enfermeiros. Com estes pressupostos, as complicações emergentes não nos surpreendem.
Não estamos a pretender desresponsabilizar a colega. Como também não estamos a culpá-la, dadas as dúvidas, que temos, acerca de edemas, quando aplicadas a este caso.
Afinal não são poucos os casos em que os enfermeiros têm competências próprias, que não são delegadas, uma das mais complexas é garantir o êxito nas cirurgias.
Por trás duma grande Equipa de cirurgiões, está sempre uma grande Equipa de Enfermagem.
Meditem nisto, é um convite que se faz aos nossos Colegas leitores assíduos ou esporádicos. "(Fonte SEN)
14 janeiro 2008
Precisamos desta União como cidadãos, como Enfermeiros
Seguindo esta linha de pensamento, se desejamos que as pessoas com quem nos relacionamos modifiquem o seu comportamento, temos que agir no sentido de modificarmos, a nós próprios, o nosso comportamento. Precisamos de UNIÃO tal qual o vídeo que aqui deixo.
- Quantas vezes presenciamos criticas nas costas dos colegas, por colegas...?
- Quantas vezes não se ensina o colega ou nos disponibilizamos para ajudar só porque queremos ter só nós as Competências? (...)
13 janeiro 2008
Videos On-line- Uma Ajuda para alunos de Saúde, Escolas e Profissionais.
Assim este Site , bem como outros blogs tornam-se cada vez mais uma referência na Saúde, sendo possível verificar com satisfação que já aparecem como referências Bibliográficas. Parabéns ao SITE. Aconselhamos Alunos, Profissionais e Escolas de Saúde a Visitarem-no.
12 janeiro 2008
Urgências Sobrelotadas
No exterior das urgências do hospital não se viveu um dos dias mais complicados mas no interior era bem diferente. Ao início da tarde de ontem a situação era de tal forma grave que já não havia macas disponíveis e os doentes que chegavam de ambulância ou ficavam nas macas dos bombeiros ou estes tinham de esperar pela maca.
Uma situação que está a criar dificuldades ao pessoal médico e auxiliar que tem de se desdobrar para conseguir atender todos os doentes."(FONTE : TVI)
A pergunta que os media deveriam estar a fazer é se isto só se passa neste Hospital? Teremos uma população conformista onde parece normal "mudar algalias no corredor" . Proceder a Higienes no Corredor sem privacidade, bem como prestar outros actos de Enfermagem e Médicos parecem sair de um retrato que descreva algo de um 3º Mundo, não Portugal?
'Prós e Contras'
10 janeiro 2008
Alunos de Enfermagem Vs Supervisão Clinica
Findado o curso, percorro a memória, vasculho os apontamentos e textos fornecidos e chego à conclusão que o caminho apenas se inicia. O trabalho leva a formação e o contrário também se torna verdade. Assim o que posso dizer sobre o conteúdo assimilado?
Enfermagem assume cada vez mais um papel primordial em todos os domínios da assistência ao indivíduo tanto num contexto hospitalar como num contexto domiciliário. Exige-se hoje do profissional não só o saber, saber fazer e saber ser enfermeiro, como também saber transformar-se, no sentido de acompanhar a permanente evolução que se observa, bem como saber- pensar enfermagem.
Partindo da afirmação anterior questionei-me; de que forma poderemos aproveitar a formação e os modelos apreendidos no curso de Licenciatura e aplica-los à formação de pessoas e de futuros Enfermeiros?
O supervisor clínico deve auxiliar o aluno a construir o seu conhecimento, actuando enquanto “modelador de mentes e actuando na ponte entre a teoria e a prática, tendo em conta que este percurso deverá ser trilhado passando sempre na casa dos Porquês?
O aluno de enfermagem enquanto possuidor de conhecimentos teóricos e práticos vê-se assim envolvido num processo formativo complexo, que tem como finalidade o seu crescimento enquanto aluno e enquanto pessoa.
Citando Zheichnner, 1993 “Não é a prática que ensina… é a reflexão sobre a prática”. Nesta linha de pensamento e afirmando que Enfermagem tem um corpo de conhecimentos (saberes) próprios que permitem a aquisição de uma base de sustentação sólida, que oriente a prática e a formação, considero que deverá caber ao Supervisor Clínico no contexto da prática clínica, o papel de auxiliar o aluno a descobrir a sua identidade.
Em suma ao aluno exige-se que queira aprender (principio da auto-implicação do aprendente) e ao supervisor que promova a aprendizagem e prática reflexiva, no entanto a existência de diferenças entre personalidades e experiências podem conduzir a erros na avaliação e no processo formativo.
“Comunicar é saber calar e dar voz aos silêncios” (Sérgio Soares, 2000), uma vez que se desejamos que as pessoas com quem nos relacionamos modifiquem o seu comportamento, temos que agir no sentido de modificarmos, nós próprios, o nosso comportamento.
Como aluno deste curso de em Supervisão Clínica aprendi que não é fácil avaliar, uma vez que a todo este processo temos inerente uma recolha sistemática de informação, sobre a qual se formula um juízo que facilite a recolha de informação.
A tarefa não é fácil! Recomendo esta Formação e já tenho saudades deste grupo de trabalho que se criou. Conforme prometido deixo a imagem do ultimo dia.
>BACH, Richard- Mensagens para sempre. Cascais: Arte Plural edições, 2001, pág. 85, pág. 15
>CARVALHO; Maria Manuela – A Enfermagem e o Humanismo, Lusociências Editores, 1996, pág. 25
>FR. BERNARDO, O P. – Humanizar-se para cuidar, pág. 59-.62
>HENDERSON, V.. Basic PrincipIes of Nursing Care. New York: Internacional Council of Nurses, 1969. 51 p.
>PINTO, Vítor Feytor – Humanização e qualidade de vida. Servir. Lisboa: vol. n.º 44, n.º 1 (1996), Pág. 14
>SERRÃO, Daniel- A pessoa humana, fundamento da qualidade global. Acção Médica, Porto: n.º 2 ( Junho 1994), pág. 5
>WATSON, Jean Enfermagem: ciência humana e cuidar, uma teoria de Enfermagem.Lusociências, 2002, p. 55
09 janeiro 2008
Conclusões da reunião com o Conselho de Administração e Enfermeiros do Serviço de Urgência do Hospital de Aveiro
Estando a decorrer o processo de averiguações, as responsabilidades dos profissionais estão a ser apuradas. A Ordem dos Enfermeiros reafirma que está atenta a este processo e que agirá em conformidade com as suas competências, caso isso se justifique, como sempre tem acontecido.
Considerando os dados recolhidos em Aveiro e noutros locais do país, a Ordem dos Enfermeiros defende que o modelo de organização dos Serviços de Urgência tem de ser adequadamente repensado para garantir a segurança e qualidade dos cuidados a que os cidadãos têm direito.
Pensamos, igualmente, que se as reformas em curso estivessem interligadas, nomeadamente a reforma dos Cuidados de Saúde Primários e a implementação da Rede de Cuidados Continuados, provavelmente os problemas que afectam muitos serviços de urgência poderiam ser menores.
Mais: tendo em atenção a presente altura do ano, as unidades de saúde deveriam repensar a constituição das equipas, para que as situações de ruptura pudessem ser evitadas.
No encontro com os enfermeiros que exercem no Serviço de Urgência do Hospital de Aveiro, a Ordem dos Enfermeiros tomou conhecimento da sobrecarga de trabalho existente naquele serviço, nomeadamente com a presença de muitos doentes idosos que, pelos seus elevados níveis de dependência e situações clínicas, requerem grande intensidade de cuidados. A isto acresce a falta de camas disponíveis nos serviços de internamento, o que faz com que, tal como a Ordem dos Enfermeiros pôde verificar hoje, 20 doentes com indicação para serem internados tiveram de se manter no Serviços de Urgências por falta de camas nas enfermarias.
07 janeiro 2008
BASTONÁRIA DA ORDEM DOS ENFERMEIROS no Hospital de Aveiro
Lisboa, 7 de Janeiro de 2008 – A Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enf.ª Maria Augusta Sousa, vai reunir, ao início da tarde de hoje, com membros do Conselho de Administração do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, onde na semana passada faleceu uma idosa quatro horas depois de ter dado entrada nas urgências daquela unidade de saúde. Seguir-se-á um encontro com os enfermeiros que trabalham no Serviço de Urgência.
A responsável máxima da Ordem dos Enfermeiros está disponível para prestar declarações à Comunicação Social, pelas 16 Horas, à porta das Urgências do Hospital de Aveiro.
Triagem de Manchester a Resposta da Ordem dos Enfermeiros
Em causa estão vários factores, nomeadamente organizacionais, os quais devem ser, neste caso específico, acautelados pela direcção do Serviço de Urgência e pelo Conselho de Administração do Hospital de Aveiro.
Todavia, queremos aqui expressar a nossa convicção no esforço permanente de todos os profissionais de saúde que trabalham nas urgências que, mesmo em situações limites, com recursos por vezes escassos e em espaços exíguos, respondem com empenho e dedicação para que os cuidados de saúde sejam garantidos no tempo possível de salvar as vidas passíveis de serem salvas.
Dos dados que pudemos reunir, a triagem efectuada por um enfermeiro à Sr.ª Albertina Fernandes Mendes foi a correcta: foi atribuída a cor amarela, a qual corresponde a uma situação urgente que deve ser atendida, observada e tomada a decisão médica sobre o seguimento a dar no espaço de uma hora. E para nós, Ordem dos Enfermeiros, o atendimento atempado teria feito toda a diferença.
Enquanto instituição que tem por missão zelar pela qualidade dos cuidados de Enfermagem prestados à população e regular o exercício profissional, a Ordem dos Enfermeiros está a acompanhar a situação vivida no Hospital de Aveiro, recolherá o máximo de elementos que permitam, sobretudo, evidenciar quais as lacunas existentes que devem de ser colmatadas.
Consideramos que, tal como a própria Direcção Clínica do hospital veio recentemente reconhecer, não faz qualquer sentido que os utentes triados com as cores verde e azul (menos graves) sejam atendidos primeiro do que os utentes triados com a cor amarela, apenas porque os especialistas hospitalares existem em menor número naquele Serviço de Urgência, comparativamente com os médicos de Clínica Geral (que atendem os casos «verdes» e «azuis»).
(...)Voltamos a reforçar a nossa convicção de que as respostas de proximidade que deveriam compensar o encerramento de outros serviços continuam a não ser claras, quer para as populações, quer para muitos profissionais de saúde. Mais: a ausência de envolvimento das organizações profissionais, nomeadamente das Ordens, na concretização deste processo, faz exacerbar comportamentos corporativos que em nada servem a melhoria dos cuidados de saúde.
Por outro lado, ao encerrar serviços de urgência e SAP sem a adequada operacionalização de alternativas e numa altura do ano em que é evidente a procura de cuidados de saúde por situações agudas - e, por isso, são frequentes picos de afluência nos serviços de urgência -, o Senhor Ministro da Saúde está a contribuir para que o sentimento de insegurança dos cidadãos aumente e a insatisfação dos profissionais se faça sentir.
É neste quadro que se entende a responsabilidade política que só ao Ministro pertence. Não foi acautelada a sincronização de todas as medidas / reformas em curso, podendo, deste modo, comprometer-se os próprios objectivos de melhoria global do sistema de saúde. " (Fonte : Site da Ordem dos Enfermeiros)
06 janeiro 2008
Para onde vai a saúde?
Porque trabalho numa Urgência e sei que o mau funcionamento destas não se cinge somente ao trabalhar no mundo confuso da urgência. Temos que analisar a ACESSIBILIDADE, que "se calhar" está posta em causa.
Somos Enfermeiros, aliás somos o maior grupo Profissional a trabalhar na área da Saúde. Espero que tenham enviado um convite às nossas entidades que nos representam- Ordem e Sindicatos.
Deixamos o texto que anuncia o programa :
O presidente foi claro na mensagem de Ano Novo!O país não entende as vantagens das reformas na saúde!Falta perceber o sentido do encerramento de urgências e serviços de atendimento permanente!Em resposta, os cidadãos mobilizam-se e constituem o Movimento Unidos pela Saúde!Qual vai ser o futuro da área mais sensível da sociedade portuguesa?Para onde vai a Saúde?O ministro Correia de Campos, autarcas, médicos e populações frente-a-frente no maior debate da televisão portuguesa." (Fonte deste texto : RTP)
05 janeiro 2008
Triagem de Manchester- a Directora Pede Desculpa aos Enfermeiros!
"Problemas" nas Eleições Ordem Médicos
A dez dias da segunda volta das eleições para bastonário da Ordem dos Médicos (OM) desataram-se as línguas Pedro Nunes, recandidato ao cargo, acusa Miguel Leão, vencedor da 1ª volta, de ser "o candidato do ministro da Saúde" e aproveita para mandar recados a Correia de Campos. E Miguel Leão convocou a Imprensa para denunciar irregularidades no processo eleitoral. Irregularidades essas que o Conselho Regional do Norte (onde venceu a lista apoiada por este médico portuense) explicitara pouco antes.
Recorde-se que Pedro Nunes delegou funções de representação no presidente reeleito da secção regional do Centro, José Manuel Silva, até à segunda volta. Os ataques do ministro ao bastonário em exercício fizeram estalar o verniz. Além de dizer não reconhecer representatividade nem legalidade a José Manuel Silva, Correia de Campos classificou-o de "incendiário" por criticar agora o encerramento de urgências. Em resposta, Pedro Nunes aponta o "autismo" do governante por não ter ouvido a OM sobre as suas políticas. E acusa-o de apoiar Miguel Leão. (Fonte: JN)