A reeleita bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Maria Augusta de Sousa, criticou ontem o Governo, na tomada de posse, por colocar em marcha reformas dos cuidados continuados e dos cuidados de saúde primários sem apostar na “criação de emprego” ao nível da enfermagem.
“Não entendemos que nos cuidados de saúde primários tenhamos um número de enfermeiros igual ao número de médicos”, disse.
Na presença do secretário de Estado da Saúde, a bastonária sublinhou ainda que “o sistema de saúde português não pode assentar no desmantelamento e desregulação do Serviço Nacional de Saúde, sob pena de vermos alargada a franja de portugueses que serão excluídos do acesso aos cuidados”.
Para o próximo mandato, a bastonária acredita que o maior desafio que tem pela frente passa por impor o modelo de prática profissional tutelada. (Fonte : Correio da Manha)
“Não entendemos que nos cuidados de saúde primários tenhamos um número de enfermeiros igual ao número de médicos”, disse.
Na presença do secretário de Estado da Saúde, a bastonária sublinhou ainda que “o sistema de saúde português não pode assentar no desmantelamento e desregulação do Serviço Nacional de Saúde, sob pena de vermos alargada a franja de portugueses que serão excluídos do acesso aos cuidados”.
Para o próximo mandato, a bastonária acredita que o maior desafio que tem pela frente passa por impor o modelo de prática profissional tutelada. (Fonte : Correio da Manha)
Noticia 2
Saúde: Cinco profissionais denunciam «perseguição política
Três enfermeiros e dois médicos do centro de saúde de Alfândega da Fé queixam-se de estar a ser alvo de «perseguição política» por parte da coordenadora da sub-região, Berta Nunes.
Os cinco profissionais de saúde, todos próximos do PSD, acusam a coordenadora da sub-região e ex-candidata do PS à Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, de lhes ter movido um total de 12 processos disciplinares por actos relacionados com as eleições autárquicas de 2005.
Berta Nunes, garante estar «de consciência tranquila», salientando que alguns processos disciplinares foram desencadeados antes de assumir o cargo na saúde, mas o Sindicato dos Enfermeiros anunciou já que vai apresentar uma queixa-crime contra a coordenadora por «abuso de poder e prepotência».
Os enfermeiros Conceição Chino e Carlos Bebiano faziam parte das listas do PSD à Câmara e Assembleia Municipal e na manhã das eleições acompanharam idosos da Santa Casa da Misericórdia (SCM), em que era provedor o autarca social democrata, ao centro de saúde e às mesas de voto.
A IGAS acusa-os de terem «violado o dever geral de criar no público confiança na acção da Administração Pública».
A acusação sustenta que, enquanto enfermeiros adstritos ao centro de saúde, «bem sabiam que esta situação lhes dava o direito de votarem pelos idosos» ao mesmo tempo que faziam parte das listas eleitorais.
Para José Azevedo, do Sindicato dos Enfermeiros, esta acusação «enferma de vício de forma porque os enfermeiros não estavam qualidade de funcionários públicos, mas como profissionais liberais, ao serviço da SCM».
A coordenadora da Sub-região de Saúde reitera que «os processos foram desencadeados antes de ter assumido o cargo» e, por isso, não vê aqui «qualquer perseguição política».(Fonte: diario digital)
Os cinco profissionais de saúde, todos próximos do PSD, acusam a coordenadora da sub-região e ex-candidata do PS à Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, de lhes ter movido um total de 12 processos disciplinares por actos relacionados com as eleições autárquicas de 2005.
Berta Nunes, garante estar «de consciência tranquila», salientando que alguns processos disciplinares foram desencadeados antes de assumir o cargo na saúde, mas o Sindicato dos Enfermeiros anunciou já que vai apresentar uma queixa-crime contra a coordenadora por «abuso de poder e prepotência».
Os enfermeiros Conceição Chino e Carlos Bebiano faziam parte das listas do PSD à Câmara e Assembleia Municipal e na manhã das eleições acompanharam idosos da Santa Casa da Misericórdia (SCM), em que era provedor o autarca social democrata, ao centro de saúde e às mesas de voto.
A IGAS acusa-os de terem «violado o dever geral de criar no público confiança na acção da Administração Pública».
A acusação sustenta que, enquanto enfermeiros adstritos ao centro de saúde, «bem sabiam que esta situação lhes dava o direito de votarem pelos idosos» ao mesmo tempo que faziam parte das listas eleitorais.
Para José Azevedo, do Sindicato dos Enfermeiros, esta acusação «enferma de vício de forma porque os enfermeiros não estavam qualidade de funcionários públicos, mas como profissionais liberais, ao serviço da SCM».
A coordenadora da Sub-região de Saúde reitera que «os processos foram desencadeados antes de ter assumido o cargo» e, por isso, não vê aqui «qualquer perseguição política».(Fonte: diario digital)
Podem comentar.
17 comentários:
Ora cá esta um exemplo de Partidos . Enfº Azevedo a proteger membros do partido.
Bem era preciso era o governo contratar + enfermeiros.
Precisamos é de mais discursos assim. São precisos contratar, não formar. O erro foi esse. E as escolas e tiveram muita culpa.
Os enfermeiros do Psd estão a ser alvo de perseguição porquÊ?
Manuel
O comportamento dos enfermeiros, eticamente é incorrecto.
Sendo candidatos, deviam ter-se abstido do papel de acompanhantes dos idosos.
Se foi verdae que estavam ao serviço da misericórdia, não vejo razão para os Processos.
relactivamente ao Enf. Azevedo...defende os seus...e Bem !
Teixeirinha
Tachos
Um anónimo refere "porque trabalhei numa instituição onde me fizeram um contrato de estagiário de enfermagem (já licenciado), a declaração que apresentei nos concursos dizia "presta serviço como estágio..." não contou como experiência profissional...", iol, lógico, um enfermeiro licenciado faz estágio? Porquê? ainda é aluno?!
Santa ignorância!
O que é que se ensina nas escolas ou melhor o que se apreende nelas????????!!!!!!!!!!!!!!!
Cabe aos Sindicatos defender os direitos dos trabalhadores. Se estes enfermeiros estavam a ser alvo de perseguição politica. Muito bem defendeu o seu papel. Precisamos que as instituições que nos representam estejam activas e operantes.
Quanto aos estágios, de facto caro joão estamos num caminho de alguma incongruência, quer das escolas, quer das instiuições. Senão Veja-se neste caso o facto de ter estagiado em nada o beneficiou a nível curricular, correto?
No entanto por vezes estes estágios são necessários e mesmo obrigatorios, veja-se por exemplo o trabalho em Hemodialise?!
concordo é que precisamos o mais rápidamente possivel de ter alguma forma de regular o que é essencial e o que não o é ?
Citando-me "gosto de ver as instituições que nos representam activas"... Mas prefiro ainda mais ver os Enfermeiros e profissionais atentos e participativos, como tenho visto!
Já agora obrigado pela visita e volte sempre.
Acham mesmo que os sindicatos e ordem nos andam a representar?
Os sindicatos ficaram encalhados no tempo, não são capazes de defender os nossos direitos enquanto servirem primeiro politiquices..... Quanto aos estágios são uma forma de mão de obra barata. Não Concordo no exemplo que deram da hemodiálise, porque razão o estágio não deve ser remunerado? Se existe intenções de contratar um profissional e ele precisa de formação esta já deve ser paga! Dou 2 exemplos: uma advogada entrou numa empresa mas tinha carências na legislação de direito internacional. Foi a própria empresa que pagou o estágio e despesas necessárias. 2. Eu para exercer funções numa ambulância SIV tive que ter formação especifica. Esta formação teve a duração de 2 meses e foi financeiramente inteiramente comparticipada pelo INEM. Pelo raciocínio do lifepassenger qualquer dia enquanto não estivermos integrados num serviço não vamos receber....
www.futuruniger.blogspot.com
Caro mercurio, calma. O que referi sobre os estágios em hemodiálise, não era nem é a minha opinião. Apenas constatei uma realidade presente, nada mais. Concordo consigo que devem e merecem ser remunerados. Nem mais.
A realidade de estágios não remunerados tem que terminar. Esse foi um dos exemplos dado na propria discussão das especialidades e do novo modelo de desenvolvimento profissional. Senão veja-se um aluno da especialidade actualmente num estágio anda cansado, exausto, enfim está a fazer um acumulação à qual se deve acrescentar a carga académica que são os trabalhos exigidos.
Na minha citação anterior apenas queria frisar na incongruência de certas instituições que no caso do joão não valorizaram o estágio feito (não sei se remunerado ou não), mas no entanto atribuem como pré-requisito 1 estágio para que possam trabalhar em certos e determinados serviços.
Mais uma vez... Regular é preciso, não acaha?
Sobre a criação de emprego, ela pura e simplesmente não existe para este governo, como se fosse possível fazer omoletes sem ovos! Os cuidados são deficitários, e os rácios enfermeiros-doentes necessários são aldrabados para que as instituições possam poupar uns tostões, conseguindo com essas medidas prestar um mau serviço à sociedade, lesando todos os cidadãos deste país! É nestas coisas que se avalia o grau de desenvolvimento de um país...
Sobre perseguições políticas, são altamente condenáveis, venham elas de onde forem! Por isso há que condená-las e denunciar estas situações, para que a liberdade e o direito de expressão nunca deixe de existir!
Uma coisa é verdade, se o responsável do SEN diz que há perseguição política é porque há. Ninguém melhor que ele para identificar essa situação... basta lembrar o tempo que ele passou à frente do hsj....
Um pequeno reparo, nos dias de hoje já não se faz o rácio enfermeiro/doentes, é uma teoria já um pouco arcaica. O número de enfermeiros necessários é encontrado pelo número de horas de cuidados que o doente necessita... o que é ligeiramente diferente.
Um exemplo: para um mesmo número de doentes pode haver rácios diferentes tendo atenção às horas de cuidados necessárias... uma unidade de cuidados intensivos é diferente de uma medicina...
« Uma coisa é verdade, se o responsável do SEN diz que há perseguição política é porque há. Ninguém melhor que ele para identificar essa situação... basta lembrar o tempo que ele passou à frente do hsj.... »
Esta é uma frase MUITO DURA !
Teixeirinha
« Um pequeno reparo, nos dias de hoje já não se faz o rácio enfermeiro/doentes, é uma teoria já um pouco arcaica. O número de enfermeiros necessários é encontrado pelo número de horas de cuidados que o doente necessita... o que é ligeiramente diferente.»
Daí o importante papel do Emfermeiro Director nos CAs.
Apesentar esses cálculos e pugnar para que os mesmos sejam respeitados...
Tem que demonstrar, que respeita mais os enfermeiros, o que gosta da secretária e do seu gabinete.
Teixeirinha
A verdade pode ser dura... mas temos que ter em atenção que não podemos atirar pedras ao vizinho quando temos telhados de vidro.
Caro Teixeirinha não deve saber mas o tempo que esse senhor passou no HSJ fez persiguições a quem não era do seu sindicato, exigia que os novos enfermeiros estivem sindicalizados no sen... inclusive quando fui tratar da minha transferência de serviço a sua serviçal teve a lata de me dizer se fosse sindicalizado a transferência era mais rápida..
Por isso quem estava de fora não se apercebia de muita coisa...
Já teve o seu tempo... era altura de se retirar...
Caro anónimo das 11:45
O que escrevi foi, obviamente, com conhecimento de ( das) causa (s).
Não tenho o hábito de ser «Maria vai com as outras» ( com todo o respeito que tenho pelas Marias...aliás também tenho uma !)
Mais, acho que aquilo que você escreveu, denota que ...viveu de perto a situação.
Eu não as vivi...conheci algumas de viva vós...
Um bom carnaval...
são os votos do...
Teixeirinha
Enviar um comentário