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10 março 2008

Primeiro Ministro assume Compromissos Perante a Ordem dos Enfermeiros

A Ordem dos Enfermeiros (OE) reuniu ao final da tarde de hoje, 7 de Março, com o Senhor Primeiro-Ministro, Eng. José Sócrates. Na audiência também esteve presente a Dr.ª Ana Jorge, Ministra da Saúde. A OE fez-se representar pela Enf.ª Maria Augusta Sousa, Bastonária, Enf.ª Teresa Oliveira Marçal e Enf.º Jacinto Oliveira, ambos Vice-presidentes da Ordem dos Enfermeiros.

A reunião de hoje surgiu na sequência de um pedido de audiência solicitado pela Ordem dos Enfermeiros. Além da tradicional apresentação de cumprimentos, uma vez que o actual Conselho Directivo da OE tomou posse a 26 de Janeiro de 2008, a Ordem dos Enfermeiros abordou com o Senhor Primeiro-Ministro temáticas que suscitam alguma preocupação, nomeadamente:

- A necessidade de ter dotações seguras de profissionais nos serviços de saúde;
- A reforma global dos Cuidados de Saúde Primários;
- A implementação da Rede de Cuidados Continuados;
- A reorganização e requalificação das urgências;
- A aplicação dos Sistemas de Informação em Enfermagem no sistemas de informação do Ministério da Saúde;
- O Modelo de Desenvolvimento Profissional dos enfermeiros aprovado em Assembleia geral da OE em Maio de 2007.


O Senhor Primeiro-Ministro também reconheceu que equipas multidisciplinares não podem funcionar adequadamente se os critérios para atribuição de incentivos não forem semelhantes para os vários profissionais envolvidos.

No caso concreto das Unidades de Saúde Familiar, a OE considera que a proposta de legislação anteriormente avançada pela tutela é discriminatória.

Assim sendo, a OE irá enviar, o mais tardar na próxima segunda-feira, um documento à Dr.ª Ana Jorge, onde defenderá que os critérios para atribuição de incentivos aos enfermeiros que exercem nas Unidades de Saúde Familiar devem ser os mesmos dos adoptados para os médicos. " (fonte O.E.)

01 março 2008

Ordem dos Enfermeiros visita ao Serviço de Urgência do C. H. de Vila Nova de Gaia/Espinho

"A Secção Regional Norte (SRN) da Ordem dos Enfermeiros (OE) visitou o Serviço de Urgência (SU) do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho — Unidade Santos Silva — no passado dia 22 de Fevereiro de 2008. A Visita teve como principal objectivo tomar consciência das mudanças verificadas com a abertura do novo serviço, após obras de melhoramento e ampliação, quer a nível estrutural quer a nível de processo.

Em representação da SRN estiveram presentes o Presidente do Conselho Directivo Regional, Enf. Germano Couto, e o Vogal do Conselho de Enfermagem Regional na área da Enfermagem Médico Cirúrgica, Enf. Osvaldo Dias.

A SRN foi recebida pela Sra. Enfermeira Directora Alberta Aguiar, que manifestou total abertura à visita solicitada, aproveitando mesmo para reiterar o convite de uma futura visita assim que o SU esteja totalmente operacional. A comitiva aproveitou para declarar o desejo de um trabalho conjunto entre ambas as instituições na melhoria constante do exercício profissional dos enfermeiros e da visibilidade social da Enfermagem.

Durante a visita a comitiva da SRN foi acompanhada pela Sra. Enfermeira-Chefe Fátima Gonçalves, pelo Sr. Enfermeiro Responsável de Turno Carlos Leite, e pelos Srs. Enfermeiros Israel Ferreira e Pedro Vieira.


Durante a mesma constatou-se que ainda se está a atravessar um momento de adaptação às novas instalações, o que acarreta ajustamentos, nomeadamente por parte dos profissionais, que muitas vezes os colocam em posições menos desejadas. Ficou a garantia que as situações a melhorar deveriam de ser discutidas em sede própria e institucional.

A SRN gostaria de agradecer a disponibilidade demonstrada pelas partes envolvidas e está certa que poderá novamente ter a oportunidade de, em breve, visitar a instituição para avaliar a sua evolução."
(Fonte : OE- SRN)


Deixo a notícia e abro lugar ao debate.

18 fevereiro 2008

USF: Enfermeiros contra desigualdade de incentivos

As USFs surgiram como Pilar da nova Reforma dos Cuidados de Saúde. As desigualdades e problemas surgem. Os primeiro ecos para que se corrijam "pormenores" remuneratorios, aparecem tendo como protagonistas os elementos que em baixo refiro.

Ao discriminar a nível remuneratório de forma tão desigual irá sem duvida inquinar o ambiente criado. com os vencimentos dos funcionários, que agora trabalham mais e, na maior parte das vezes, recebem menos. Um novo modelo de funcionamento – o modelo B das USF – permitirá "corrigir estas disfunções",uma vez que os profissionais ( médicos, enfermeiros, administrativos, etc.) não são ainda contemplados com acréscimo de vencimento adaptado à produtividade.

De facto é necessário que se invistam nos Cuidados de Saúde Primários, mas para que tal aconteça é necessário fornecer/equipa-los com recursos materiais e manter o ambiente criado que se pretendia de união das USFs.

Ecos de Insatisfação.

"Pilar Vicente, da Federação Nacional de Médicos (FNAM), referiu que os incentivos previstos pelo Governo para as USF nunca foram aplicados na prática e continuam a «não ser dados os dinheiros, os meios e o pessoal» tal como legislado, num comentário à proposta de portaria do Ministério da Saúde sobre incentivos às Unidades de Saúde Familiar (USF).

A Ordem dos Enfermeiros (OE) manifestou, por seu lado, o descontentamento sobre as diferenças de remunerações entre as classes de profissionais e a dependência do pagamento dos incentivos a enfermeiros e administrativos das acções praticadas pelos médicos.

Jacinto Oliveira, um dos vice-presidentes da OE, lembrou que sempre foi defendido o regime de remuneração especial igual para todos os profissionais de saúde.

«A portaria faz depender os incentivos dos enfermeiros dos resultados da equipa multi-profissional e os resultados institucionais dependem fortemente da actividade médica», sublinhou o dirigente, caracterizando o texto como «perfeitamente inaceitável».

«É muito grave se não for alterado. Esta é uma medida que visa motivar, mas nunca se pode premiar um trabalhador fazendo-o depender de outrem», concluiu." (Fonte Diário Digital)

Podem comentar.

13 fevereiro 2008

Hospital de Gaia Jamé

Porque acredito que as criticas servem para melhorar algo, deixo aqui um enxerto sobre a realidade das Urgências de Gaia, sob o ponto de vista de uma Utente. Como trabalho na instituição, não me posso pronunciar publicamente, no entanto o Post requer os vossos comentário e uma Reflexão. Por favor Leiam o texto até ao Final.


Texto Retirado do Blog: Palavras Soltas.

"Inacreditável…
É esta a descrição mais próxima do que se passou cmg nas Urgências do Hospital de Vila Nova de Gaia. Bem o que se terá passado perguntais vós???

Pois eu tenho todo o gosto em voz explicar de modo a
que sempre que precisem de uma urgência não utilizem a de Gaia…

Ora bem, certo dia, (mais especificamente ontem) dirigi-me ás urgência do Hosp
ital de Vila Nova de Gaia, entrei por volta as 23.20 e dez minutos depois já estava deita a triagem, colocando-me uma fita amarela no pulso e tirando-me uma fotografia com uma webcam (que alias nem tinha reparado que ali estava). Até aqui nada de anormal, alias o atendimento ate foi bastante bom.

De seguida encaminham-me para uma sala de esperar especifica para os doentes “amarelos” (pois há uma para os doentes das diferentes cores) e o acompanhante é enviado para outra sala. nada de anormal ate agora, o usual nos hospitais…

Mas quando entrei na sala dos “amarelos” reparei que estava bastante cheia para aquela hora da noite, mas não me incomodei pois pensei que poderiam estar ali para diferentes especialidades…

Aguardei, 30minutos e vi que ninguém era chamado, uma hora passada tb ninguém da sala se mexia, 2h depois tb ng ainda tinha sido chamado…

As pessoas começaram a ficar impacientes, mas continuavam aguardar, 3h depois, às 2.30 da madrugada, chamaram uma senhora, foi ai que percebi (através do meu sentido de cusca apurado através de busca de informações aqui e acola) que aquela senhora estava ali desde as 8h da noite e que tinha sido atendida 6.30 depois… assim como descobrir que tinha perto de 10 pessoas há minha frente

Comecei a desesperar e a perceber que a minha ida há urgência tinha sido infrutífera pois seria obrigada a desistir de tanto esperar…

As pessoas começavam a movimentar-se mais na sala de esperar e já saiam da mesma para os corredores tentavam perceber o que se passava, e ate aguardavam á porta dos médicos que chamassem o seu nome… mas nada… o ambiente estava a ficar muito tenso e as pessoas começavam a descarregar nos seguranças (que pareciam policias obrigando os pacientes a permanecer na sala de espera e não sair para os corredores) nos médicos que passavam, nos enfermeiros e te nos auxiliares, tudo servia para descarregar a impaciência e acalmar os ânimos…

4h depois, 3.30 da madrugada, - finalmente os médicos começam a chamar,
graças a muitas desistências, as pessoas foram desaparecendo para os consultórios e encaminhadas para outras áreas, só por isso não desisti de me ir embora, apesar de as dores aumentarem cada x mais (Já agora porque é que no hospital entramos com uma dorzita e depois lá dentro ficamos pior, a dor parece que aumenta e fica insuportável??? já vos aconteceu isso???)

Enfim, 4h e meia depois, 4h da madrugada - depois de tanta espera ouvi o meu nome, parecia mentira…. La entrei para o gabinete do medico e mal o ouvi falar vi que não era português pois não se percebia nada do que ele dizia… fui apanhando uma coisa ou outra que dizia e lá fui respondendo ás perguntas…

Percebi que ia levar uma injeção para as dores e que depois ele me ia receitar qq coisa para levar para casa…

4.15 da madrugada - injeção tomada, saída do gabinete de enfermagem a mancar, e sem me puder alapar… esperei novamente pelo medico… que apareceu logo para variar e deu-me a receia com as indicações da forma de tomar os medicamentos e deu-me alta… Finalmente…. vou par casa aleluia…. Alta dada, só faltava pagar e conduzir ate casa.

Paguei 9,20 euros, o que desde já achei uma roubalheira por causa do enorme tempo de espera, mas enfim la paguei e vim-me embora Sai de lá eram 4.30 da madrugada… acompanhada pela minha mãe e ainda a mancar, para me dirigir ao meu carro (… )

Enfim peguei no carro e guiei ate casa (cheia de medo aquela hora da madrugada não se via vivalma…) , sem perceber muito bem o que se tinha passado na urgência apenas com a certeza que jamais voltaria ali em situações de urgência pois aquilo mais parecia um centro de saúde em pleno dia com pessoas a espera de consulta… Sem duvida que se precisar de alguma urgência irei dirigir-me sem qualquer duvida ao Hospital de S.Joao ou ao Hosital de St António pois neles sempre fui muito bem atendida e principalmente com rapidez e eficiência…

Portanto meus amigos se estiveram mal de noite ou de dia e precisarem de ir a uma urgência não hesitem Stº. António ou S. João… JAMÉ hospital de Gaia… acreditem em mim que aquilo funciona mal todos os dias não foi somente uma situação esporádica que aconteceu comigo… eu sei do que falo… " (Fonte do Texto em cima Referido :Palavras Soltas)

Abro agora este espaço para que possam comentar este desabafo de uma utente do S.N.S.

06 fevereiro 2008

Enfermeiras Parteiras debatem partos naturais no Porto

Estando a fazer a especialidade, este é sem dúvida uma temática que muito me diz! Deixo aqui a informação e as afirmações para que possam ser debatidas.



"Segundo Vítor Varela, enfermeiro obstetra no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, e representante dos países do Sul da Europa na Confederação Internacional de Parteiras, a reunião, que se realizará no Hotel Tuela a partir das 10:00, vai permitir debater «a possibilidade de realizar um parto natural com qualidade».

A importância de confiar nos processos naturais, nos mecanismos do corpo feminino e nas competências das enfermeiras obstetras (vulgo parteiras) são alguns dos temas em discussão.

Os partos domiciliários, o papel da água no trabalho de parto, a importância do apoio interpessoal e do aconselhamento da mulher no período pré-natal e no pós-parto também vão estar em análise no encontro da Confederação Internacional de Parteiras, que reunirá no Porto representantes de Portugal, Espanha, Itália, França, Grécia, Malta e Chipre, revelou Vítor Varela.

Defensor de que «dar à mulher a hipótese de um parto natural é uma missão do serviço público», Vítor Varela fundou e dirigiu até 2005 a Associação Portuguesa de Enfermeiros Obstetras (APEO), cujo X Encontro Nacional se realiza sexta-feira e sábado também no Hotel Tuela.

Para este responsável, em Portugal «vive-se o modelo médico, em que não é reconhecida a qualificação e a responsabilidade dos enfermeiros obstetras, ou parteiros, apesar de estes serem abrangidos por uma directiva comunitária».

Em causa está a norma 2005/36/CE, de 7 de Setembro, que aguarda transposição para o direito interno e que contém alguns pontos não consensuais para a comunidade médica, nomeadamente no artigo 39º, relativo ao «exercício das actividades profissionais de parteira».

«Prescrever ou aconselhar os exames necessários ao diagnóstico mais precoce possível da gravidez de risco» (alínea c), «diagnosticar a gravidez, vigiar a gravidez normal e efectuar os exames necessários à vigilância da evolução da gravidez normal» (alínea b), «assistir a parturiente durante o trabalho de parto e vigiar o estado do feto in utero pelos meios clínicos e técnicos apropriados» (alínea e) são alguns dos tópicos problemáticas.

No artigo 39º também não são consensuais a alínea f, que autoriza os parteiros a «fazer o parto normal em caso de apresentação de cabeça, incluindo, se necessário, a episiotomia, e o parto em caso de apresentação pélvica, em situação de urgência» e a alínea g, que capacita estes enfermeiros para «detectar na mãe ou no filho sinais reveladores de anomalias que exijam a intervenção do médico e auxiliar este em caso de intervenção e tomar as medidas de urgência que se imponham na ausência do médico, designadamente a extracção manual da placenta, eventualmente seguida de revisão uterina manual».

«Sem que seja elaborado e reconhecido, após aprovação pela Ordem dos Enfermeiros, um Regulamento de Actividades que contemple todos os pontos da directiva, a autonomia das parteiras ou parteiros está sempre posta em causa», considera Vítor Varela. " (Fonte : D.D.)

Este tipo de encontro é necessário e leva a que Conclusões importantes surjam. Ao confrontarmos modos e métodos de trabalho, evolui-se. Quanto às afirmações anteriores, penso que vem de encontro ao que todos os Enfermeiros sentem, ou seja precisamos de uma nova Carreira e de um novo Modelo de Profissão. Espero ambos sejam aprovados e implementados em breve.

30 janeiro 2008

Ordem dos Enfermeiros refere que Enfermeiros terão que fazer parte da Reforma

Analisando ainda as reacções à noticia anterior deixo o artigo:

"Comentando a substituição do ministro António Correia de Campos por Ana Jorge, o vice-presidente da OE, Jacinto de Oliveira, afirmou esperar que a nova governante «ouça os parceiros sociais e as populações, porque sem que tal aconteça nenhuma reforma chega a bom porto».

«A reforma tem de ser compreensível e inteligível e com o anterior ministro não se compreendia a bondade das decisões», acrescentou. Para Jacinto de Oliveira, esta «pode ser uma das últimas oportunidades do Serviço Nacional de Saúde, que pode estar em risco».

«Qualquer reforma não pode ser feita contra a vontade das pessoas, quando o seu objectivo é assegurar as suas necessidades, e deixando de ouvir os parceiros envolvidos. A Ordem dos Enfermeiros teve por diversas vezes dificuldades em fazer-se ouvir», adiantou.

«Quando são encerrados serviços de urgência, têm de ser criadas alternativas», argumentou o dirigente, reafirmando que a tutela deverá ter em atenção a situação actual dos enfermeiros, por existir uma «sub dotação de recursos humanos e haver recém-licenciados à procura de emprego». (Fonte: SOL )

27 janeiro 2008

Tomada de Posse Órgãos Sociais.

Dia 26 foi o dia de tomada de posse dos órgãos Sociais da Ordem dos Enfermeiros. Infelizmente por motivos pessoais, nenhum de nós os dois pode ir e presenciar a cerimonia... No entanto não poderíamos de deixar umas palavras de Esperança e de Bom trabalho.

Conhecemos as pessoas e reconhecemos competências, dedicação e iniciativa para os desafios que se nos apresentam enquanto profissão. Tal como referido na campanha a eleição é para os órgãos sociais, mas quem faz Enfermagem somos todos nós. Assim e à luz do discurso assertivo e responsabilizador da Enfermeira Maria Augusta, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, cito :

"Todos nós, enfermeiros, temos um objectivo prioritário comum: reforçar o papel da Enfermagem portuguesa no nosso Sistema de Saúde. Queremos uma Ordem pro activa, dinâmica, com capacidade de ouvir e de ser escutada, e de cada vez mais intervir nas políticas de saúde do nosso país"... Para ler o discurso da Srª Bastonária na integra clique aqui)

"Foi na presença do Dr. Francisco Ramos, Secretário de Estado da Saúde, da Enf.ª Alves de Brito, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da OE e perante cerca de 500 enfermeiros e representantes políticos da Saúde e não só, que a Enf.ª Maria Augusta Sousa tomou posse como Bastonária da Ordem dos Enfermeiros para o mandato de 2008 a 2011. " (O.E.)

O Cogitare acredita que a união dentro da classe traz Mudança qualitativa. Para que tal aconteça os Enfermeiro têm que estar envolvidos e envolverem-se mais nas mudanças em Saúde, para a Saúde e na construção desta. A ordem existe, para que se possa denunciar situações, aconselhar ou mesmo consultar sobre assuntos profissionais e académicos. O que dizem?

23 janeiro 2008

(Cont.)Queda de idoso após queda- Feedback da Ordem dos Enfermeiros

Esta será a continuação da Noticia Anterior que relata a morte de um idoso após queda num Serviço de Urgência.
Deixamos aqui a resposta da nossa Ordem a este trágico acontecimento.
"A Ordem dos Enfermeiros quer acompanhamento permanente dos doentes nas urgências. A Bastonária vai mesmo avançar com uma proposta ao Ministério da saúde para que sejam os enfermeiros a fazer esse acompanhamento." (Fonte: RTP)

Para aceder ao vídeo cliquem no Link ou na Imagem.

Link do Video :http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=321693&tema=37


16 janeiro 2008

Ordem dos Enfermeiros LAMENTA Comportamento Comunicação Social

Ao ler este texto fiquei preocupada! Será que é só discriminação e falta de tempo e disponibilidade para nos ouvirem? Mesmo quando os assuntos nos envolvem?

"Lisboa, 14 de Janeiro de 2008 - Reunido hoje em sessão extraordinária, o Conselho Directivo da Ordem dos Enfermeiros vem publicamente expressar o seu profundo desagrado pela forma como a organização representativa dos enfermeiros a exercer em Portugal, e por inerência, a própria profissão, tem sido tratada por alguns órgãos de comunicação social.

Foi com espanto que, no debate hoje promovido pela «Antena Aberta», da RDP - Antena 1, dedicado ao desemprego entre enfermeiros, verificámos que a Ordem dos Enfermeiros não teve oportunidade de manifestar a sua opinião, tanto mais que foram veiculadas algumas afirmações que convinha esclarecer junto dos ouvintes do programa.

Não obstante o facto de a Antena 1 nos ter convidado a participar e de o Enf. Jacinto Oliveira, Vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros, se ter disponibilizado a prestar declarações, o certo é que o contacto no decurso do programa não chegou a estabelecer-se, sem justificação por parte da Antena 1.

Apesar de o programa logo no seu início referir os rácios avançados já e
m 2006 pela Senhora Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, convinha explicar que esses rácios testemunham a grave carência de enfermeiros nos serviços de saúde, e não o contrário, como foi afirmado por uma participante no programa.

Convinha igualmente afirmar que vivemos actualmente um paradoxo: a população, os profissionais de saúde e até o Ministério (através dos seus estudos) sabem que há falta de enfermeiros, mas os responsáveis políticos não avançam como medidas integradas que possam resolver esta questão, dando resposta aos jovens que todos os anos saem das escolas de Enfermagem e garantindo cuidados de Enfermagem seguros e de qualidade.

Já em Setembro de 2007, por ocasião das cerimónias de vinculação dos jovens à profissão, a Ordem dos Enfermeiros teve oportunidade de denunciar a progressiva dificuldade de empregabilidade dos recém-licenciados em Enfermagem. E este tem sido um tema que a OE tem debatido nos encontros que tem mantido com o poder político. Não basta formar, há que dar estabilidade e condições de trabalho a todos os profissionais, especialmente quando as carências estão perfeitamente identificadas. Só assim se poderá garantir garantir a melhoria dos cuidados a que os cidadãos têm direito.

Aproveitamos ainda para afirmar que no «Prós e Contras» da semana passada, dedicado às urgências e ao rumo da Saúde em Portugal, a produção do programa aceitou a presença da Sra. Bastonária na plateia após contacto da Ordem dos Enfermeiros no sábado, dia 5 de Janeiro. Lamentamos profundamente que quando se cria um programa para debater a saúde, a representante do maior grupo profissional do sector e do único que assegura a permanência nos serviços hospitalares durante as 24 horas diárias, não seja alvo do mesmo tratamento que o Bastonário interino da Ordem dos Médicos.

Por ser importante uma informação séria e profunda, é imprescindínvel que a Ordem dos Enfermeiros esteja presente sempre que a temática da Saúde, em geral, e da Enfermagem, em particular, se aborde.

A Ordem dos Enfermeiros propõe, desde já, que se faça um debate profundo e esclarecedor sobre as necessidades de cuidados de saúde, nomeadamente sobre as necessidades de cuidados de Enfermagem, e do emprego entre os enfermeiros. Estamos desde já disponíveis para participar neste debate. (FONTE : Ordem Enfermeiros)

Para os nossos leitores que tal como nós também se sentem lesados com este tipo de atitudes dos Média, deixamos os contactos da Antena 1. Aguardamos comentários e se possível mails à Antena 1.

09 janeiro 2008

Conclusões da reunião com o Conselho de Administração e Enfermeiros do Serviço de Urgência do Hospital de Aveiro

"Lisboa, 7 de Janeiro de 2008 – A Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enf.ª Maria Augusta Sousa, reuniu esta tarde com membros do Conselho de Administração do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, onde na semana passada faleceu uma idosa quatro horas depois de ter dado entrada nas urgências daquela unidade de saúde.

No encontro em Aveiro ficou bem patente que no lamentável acontecimento da semana passada não esteve em causa a triagem efectuada pelos Enfermeiros do Serviço de Urgência, mas sim o atendimento pós-triagem. Daí que o Conselho de Administração tenha optado por reforçar as equipas médicas e reorganizar o trabalho da equipa médica, para que efectivamente os casos triados com a cor amarela sejam observados no espaço de 60 minutos.

Estando a decorrer o processo de averiguações, as responsabilidades dos profissionais estão a ser apuradas. A Ordem dos Enfermeiros reafirma que está atenta a este processo e que agirá em conformidade com as suas competências, caso isso se justifique, como sempre tem acontecido.

Considerando os dados recolhidos em Aveiro e noutros locais do país, a Ordem dos Enfermeiros defende que o modelo de organização dos Serviços de Urgência tem de ser adequadamente repensado para garantir a segurança e qualidade dos cuidados a que os cidadãos têm direito.

Pensamos, igualmente, que se as reformas em curso estivessem interligadas, nomeadamente a reforma dos Cuidados de Saúde Primários e a implementação da Rede de Cuidados Continuados, provavelmente os problemas que afectam muitos serviços de urgência poderiam ser menores.

Mais: tendo em atenção a presente altura do ano, as unidades de saúde deveriam repensar a constituição das equipas, para que as situações de ruptura pudessem ser evitadas.

No encontro com os enfermeiros que exercem no Serviço de Urgência do Hospital de Aveiro, a Ordem dos Enfermeiros tomou conhecimento da sobrecarga de trabalho existente naquele serviço, nomeadamente com a presença de muitos doentes idosos que, pelos seus elevados níveis de dependência e situações clínicas, requerem grande intensidade de cuidados. A isto acresce a falta de camas disponíveis nos serviços de internamento, o que faz com que, tal como a Ordem dos Enfermeiros pôde verificar hoje, 20 doentes com indicação para serem internados tiveram de se manter no Serviços de Urgências por falta de camas nas enfermarias.

A Ordem dos Enfermeiros crê que este problema também possa estar directamente relacionado com a ausência de camas de convalescença da Rede de Cuidados Continuados no distrito de Aveiro, bem como pelo facto de as camas de média e longa duração da mesma rede estarem indisponíveis para novos doentes. (Fonte : Ordem Enfermeiros)

Podem consultar as noticias que saíram nos jornais. Cliquem na imagem à esquerda.
Peço aos colegas que denunciem situações como estas de sobrecarga de trabalho e onde os cuidados a doentes com qualidade estão comprometidos.
Enviem um Mail da Ordem: mail@ordemenfermeiros.pt
Por fim , deixem o vosso comentário, o que acharam destas conclusões.

07 janeiro 2008

BASTONÁRIA DA ORDEM DOS ENFERMEIROS no Hospital de Aveiro

Bastonária da Ordem dos Enfermeiros reúne hoje com Conselho de Administração e Com Enfermeiros do Serviço de Urgência do Hospital de Aveiro

Lisboa, 7 de Janeiro de 2008 – A Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enf.ª Maria Augusta Sousa, vai reunir, ao início da tarde de hoje, com membros do Conselho de Administração do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, onde na semana passada faleceu uma idosa quatro horas depois de ter dado entrada nas urgências daquela unidade de saúde. Seguir-se-á um encontro com os enfermeiros que trabalham no Serviço de Urgência.

A responsável máxima da Ordem dos Enfermeiros está disponível para prestar declarações à Comunicação Social, pelas 16 Horas, à porta das Urgências do Hospital de Aveiro.

Triagem de Manchester a Resposta da Ordem dos Enfermeiros

"Lisboa, 6 de Janeiro de 2008 - (...)Vimos afirmar que este lamentável acontecimento se traduz num sintoma claro de que as condições de atendimento no Serviço de Urgência do Hospital de Aveiro - tal como em muitas outras instituições de saúde do país - não estão suficientemente asseguradas no que diz respeito à qualidade de resposta a que os cidadãos têm direito.

Em causa estão vários factores, nomeadamente organizacionais, os quais devem ser, neste caso específico, acautelados pela direcção do Serviço de Urgência e pelo Conselho de Administração do Hospital de Aveiro.

Todavia, queremos aqui expressar a nossa convicção no esforço permanente de todos os profissionais de saúde que trabalham nas urgências que, mesmo em situações limites, com recursos por vezes escassos e em espaços exíguos, respondem com empenho e dedicação para que os cuidados de saúde sejam garantidos no tempo possível de salvar as vidas passíveis de serem salvas.

Dos dados que pudemos reunir, a triagem efectuada por um enfermeiro à Sr.ª Albertina Fernandes Mendes foi a correcta: foi atribuída a cor amarela, a qual corresponde a uma situação urgente que deve ser atendida, observada e tomada a decisão médica sobre o seguimento a dar no espaço de uma hora. E para nós, Ordem dos Enfermeiros, o atendimento atempado teria feito toda a diferença.

Enquanto instituição que tem por missão zelar pela qualidade dos cuidados de Enfermagem prestados à população e regular o exercício profissional, a Ordem dos Enfermeiros está a acompanhar a situação vivida no Hospital de Aveiro, recolherá o máximo de elementos que permitam, sobretudo, evidenciar quais as lacunas existentes que devem de ser colmatadas.

Congratulamo-nos, desde já, com a decisão do Conselho de Administração daquela unidade de deixar claro que, a partir de segunda-feira, 7 de Janeiro, todos os doentes com indicação urgente (amarelo) decorrente da triagem têm obrigatoriamente de obter a decisão médica no tempo máximo previsto, afectando para tal os médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar (vulgo Clínica Geral).

Consideramos que, tal como a própria Direcção Clínica do hospital veio recentemente reconhecer, não faz qualquer sentido que os utentes triados com as cores verde e azul (menos graves) sejam atendidos primeiro do que os utentes triados com a cor amarela, apenas porque os especialistas hospitalares existem em menor número naquele Serviço de Urgência, comparativamente com os médicos de Clínica Geral (que atendem os casos «verdes» e «azuis»).

Para a Ordem dos Enfermeiros, o importante é que as situações a que se atribui a cor amarela sejam consultadas por um médico no espaço de uma hora. Se o atendimento for efectuado por um médico de Clínica Geral, estamos certos que o mesmo saberá qual a melhor resposta a dar, ou seja, se deve ou não encaminhar o doente para um especialista hospitalar.

(...)Voltamos a reforçar a nossa convicção de que as respostas de proximidade que deveriam compensar o encerramento de outros serviços continuam a não ser claras, quer para as populações, quer para muitos profissionais de saúde. Mais: a ausência de envolvimento das organizações profissionais, nomeadamente das Ordens, na concretização deste processo, faz exacerbar comportamentos corporativos que em nada servem a melhoria dos cuidados de saúde.

Por outro lado, ao encerrar serviços de urgência e SAP sem a adequada operacionalização de alternativas e numa altura do ano em que é evidente a procura de cuidados de saúde por situações agudas - e, por isso, são frequentes picos de afluência nos serviços de urgência -, o Senhor Ministro da Saúde está a contribuir para que o sentimento de insegurança dos cidadãos aumente e a insatisfação dos profissionais se faça sentir.

É neste quadro que se entende a responsabilidade política que só ao Ministro pertence. Não foi acautelada a sincronização de todas as medidas / reformas em curso, podendo, deste modo, comprometer-se os próprios objectivos de melhoria global do sistema de saúde. " (Fonte : Site da Ordem dos Enfermeiros)

Deixamos a resposta para que possam comentar.

19 dezembro 2007

Resultados Eleições Ordem Enfermeiros- Secção Norte

A Ordem dos Enfermeiros já disponibilizou os resultados para a eleição dos Órgãos Sociais para o Quadriénio 2008-2011.
Penso que todos os Enfermeiros precisam de saber quais os números e quais as diferenças entre as listas. Por me encontrar no Norte, deixo em formato de imagem os resultados nesta Secção. Cliquem na Imagem para verem melhor.
No entanto podem aceder aos restantes resultados Provisórios em todas as Regiões bastando para isso que cliquem aqui.

Caso não haja qualquer recurso , os resultados definitivos deste acto eleitoral serão proclamados pela Mesa da Assembleia Geral da Ordem dos Enfermeiros no prazo de 10 dias úteis ( partir de dia19).

A questão que vos coloco é para relatarem aspectos positivos e\ou Negativos que tenham tido conhecimento ou que vivenciaram neste processo Eleitoral.

Caso tenham aspectos negativos incentivo os colegas a enviarem um mail, para que a situação seja rectificada.

Por ultimo se pudessem fazer uma sugestão à Ordem o que fariam para melhorar este Processo que alguns já apelidam de moroso. Nos comentários deixo a minha sugestão.

18 dezembro 2007

Eleições Ordem Enfermeiros - Resultados Provisórios

Obrigado aos colegas pelo apoio dado, pelo que sei e serão resultados não oficiais a LISTA D ganhou quer no Nacional quer nas diversas Secções Regionais em que concorreu, com Excepção na Secção Regional Norte (na qual era Candidato), aqui ganhou a Lista A.

A vida por vezes transporta algumas barreiras, mas o que é esperado de nós é que nos ergamos a todo o momento e continuemos a acreditar e a realizar os nossos sonhos.Continuo a acreditar na Profissão e no projecto que defendo.

Endereço novamente os Parabéns a quem ganha e Felicitações a quem perde, pois apesar de tudo ganhou um Bem Maior a nossa Profissão, Enfermagem.

Citando um Formador que ganhou espaço como Mentor: “É com os Insucessos que se formam os nossos Sucessos” – Sérgio Soares (2007). Assim caros colegas estou convicto que tudo fizemos , nada me arrenpendo do que fiz. Continuo Convosco Por Enfermagem.

12 dezembro 2007

Dia 13, é dia de eleições, hoje reflete-se.

Como todos sabem, amanha será dia de eleições, pelo que não são permitidas acções de Campanha ou tentativa de manipular ao Voto. Este blog irá colocar On-line os ultimos artigos que sairam na imprensa, onde poderão ler Entrevistas aos três candidatos.

Hoje saiu uma noticia no Jornal de Noticias - Nacional, o que implica a visibilidade que estas eleições tiveram. Neste artigo na edição de imprensa pode ler-se as respostas dos Candidatos a Bastonário, que infelizmente na edição On-line do Jornal não aparece. Solicitava aos colegas que tenham o link para a reportagem no seu todo para nos enviarem. Assim deixamos o possivel!

"Enfermeiros contra o Desemprego"

"Com uma ameaça de impugnação do acto eleitoral, os cerca de 53 mil enfermeiros escolhem, amanhã, o próximo bastonário. José Azevedo e Carlos Folgado disputam com a actual bastonária, Maria Augusta Sousa, a liderança de uma classe ameaçada pelo desemprego e precariedade.A candidatura de Carlos Folgado, inicialmente recusada por irregularidades na apresentação das listas, acabou por ser admitida no passado dia 27, uma semana depois do início oficial da campanha eleitoral para a Ordem dos Enfermeiros (OE). Por essa razão, o candidato considera-se prejudicado e pediu o adiamento das eleições. Perante a recusa da Comissão Eleitoral, já anunciou que vai recorrer aos tribunais para impugnar o acto eleitoral.

A ainda bastonária Maria Augusta Sousa recusa comentar o assunto, alegando que "para bem da Ordem, o processo eleitoral deve ser tratado pelos órgãos competentes". Se for reeleita, Maria Augusta Sousa elege como primeira medida a alteração estatutária que permitirá criar a prática profissional tutelada. Ou seja, pretende que o Parlamento aprove uma mudança dos estatutos da OE, de forma a que seja formalizado um período em que os novos licenciados tenham uma prática tutelada, com algumas restrições quanto à tomada de decisões importantes.

O desemprego é, aliás, preocupação comum aos três candidatos. Maria Augusta Sousa diz que "a existência de enfermeiros no desemprego não significa que as necessidades estejam cobertas", tanto mais que o rácio dos profissionais de enfermagem em Portugal (5,3 por cada dez mil habitantes) está ainda longe da média comunitária (8,7).


O outro candidato, José Azevedo, discorda que haja adiamentos, porque prejudicaria a dinâmica das eleições, acrescentando que "já é tarde demais para substituir a actual equipa".A prioridade deste enfermeiro, caso seja eleito, é resolver o problema do desemprego que, pelos seus cálculos, já afecta cerca de 5.500 profissionais. Para tal, José Azevedo pretende demonstrar ao Governo que, colocando mais enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde (SNS), aumenta a qualidade dos serviços prestados à comunidade, quer nos hospitais e centros de saúde, quer em ambulatório, e diminuem os gastos, porque os cuidados deixam de ser tão medicalizados acontece actualmente. Em sua opinião, acumular funções no SNS e no privado devia ser incompatível. "Só assim, se pode moralizar o sistema e aumentar o emprego", enfatiza.

Carlos Folgado
promete também combater o desemprego e a precariedade e travar a entrada de enfermeiros estrangeiros. "Enquanto houver enfermeiros portugueses no desemprego, não devemos aceitar estrangeiros", defende.Para Carlos Folgado, a prioridade de acção, se os enfermeiros o escolherem para bastonário, é a valorização da profissão. "Somos vistos como ajudantes dos médicos e somos tão licenciados como eles", critica. A criação de mais especialidades, além das três existentes, e a obrigatoriedade dos enfermeiros especialistas exercerem a sua especialidade, são duas das suas propostas." (Fonte : JN)
Leiam, as entrevistas passem no Site e nos Blogs dos Candidatos (cliquem nos nomes na noticia anterior).

09 dezembro 2007

Maria Augusta de Sousa e a visão para o ensino

Como sabem eu Opto por Votar lista D.

Para os indecisos, para os menos informados, para quem não concorda com esta linha de pensamento deixo o seguinte Vídeo, onde se debate a Formação em Enfermagem, Excesso de Escolas, limitações na formação e mais uma vez explica a necessidade da Implementação do Modelo de Desenvolvimento Profissional que já foi aprovado em Assembleia e necessita de ser implementado.

Porque acredito que a REGULAÇÃO da nossa profissão só será conseguida tendo por base uma equipa sólida, coesa e a continuidade é a única solução (a meu ver)!

Apelo a todos os Enfermeiros que votem. Façam-no em massa pois precisamos de dar ao governo e aos Órgãos de Comunicação Social uma imagem de Força, que só se conseguirá tendo um número expressivo nas urnas.

Independentemente de quem ganhe, eu espero trabalho, mudança, mas mudança alicerçada no que já está construído, mudança que terá que passar pela continuidade deste Projecto que é o Modelo de Desenvolvimento Profissional. Aos colegas que desconhecem o que seja comentem aqui, tentarei explicar-vos ou irei enviar-vos se o quiserem o documento.

Por ultimo volto a apelar ao voto. VOTEM...

Deixo (defendendo as minha convicções) um vídeo onde a Enfermeira Maria Augusta de Sousa deixa a visão para o ensino e formação dos Enfermeiros.
Url:
http://www.youtube.com/watch?v=c4tCWSPb6bM


04 dezembro 2007

Entrevista aos Candidatos a Bastonário(a) da Ordem dos Enfermeiros para o Mandato 2008-2011


Cliquem na Imagem para poderem ver as entrevistas.
Como sabem dia 13 de Dezembro elegeremos os orgãos sociais da Ordem dos Enfermeiros para o mandato 2008-2011.
A minha posição não deve ser associada a uma posição oficial deste blog. Independentemente de quem votem, participem e sobretudo votem informados.
Eu votarei na lista D da Sra. Enfª Maria Augusta Sousa, actual bastonária da Ordem dos Enfermeiros.

Votarei pelo projecto para o próximo mandato, e no qual me revejo e aceitei participar. Fica aqui o link para o site da lista, onde encontram o programa http://consigopelaenfermagem.org/ (canto superior direito).

Aceitei porque acredito que a operacionalização do Modelo de Desenvolvimento Profissional já em marcha precisa do apoio e trabalho de todos nós. Questões como a empregabilidade, o reconhecimento e certificação das nossas competências especificas e autónomas como enfermeiros no nosso são hoje essenciais para o futuro da profissão.(clique aqui)

Infelizmente, o clima de mal-estar e o desconhecimento do trabalho que a OE fez neste final de mandato podem colocar em risco aquilo que está em marcha. Não é a minha intenção atacar a figura de um colega de profissão, mas alertar para o facto de que em tempos de dificuldades aparecem sempre falsos profetas, pelo que é necessário estar atento ao que é prometido e ao que poderá ser Realizável!

22 novembro 2007

Enfermeiro Azevedo Envia Cartas aos militantes do PSD !!!


"A Candidata a bastonária (Enfermeira Maria Augusta) da Ordem dos Enfermeiros acusou o candidato à ordem José Azevedo de querer instrumentalizar a Ordem em termos político-partidários e discriminar os enfermeiros de acordo com a sua militância, uma acusação rejeitada pelo visado.

«Entendo que não é correcto utilizar uma organização com cariz técnico, científico e profissional como a OE como um instrumento político-partidário», afirmou Maria Augusta de Sousa em declarações à Lusa.

As acusações da bastonária e candidata à Ordem surgem depois de o candidato à Ordem José Azevedo ter enviado uma carta a «colegas enfermeiros militantes do PSD», de acordo com as declarações prestadas pelo candidato à Lusa.

Na carta, José Azevedo apresenta-se como «enfermeiro de profissão» e «militante do PSD», descreve aqueles que considera serem os seus contributos para a actividade da Ordem e termina com um apelo «à consciência partidária e profissional» dos destinatários da carta para o «ajudarem a reconquistar a dignidade da profissão».


Em comunicado, «fonte próxima da actual bastonária e candidata à reeleição, a Enf.ª Maria Augusta de Sousa, condena de forma inequívoca este acto, pois levanta questões graves, no mínimo, do ponto de vista ético e deontológico».

No mesmo documento afirma-se que «não é admissível a utilização da situação de militância de um partido político, por parte do Enf.º José Azevedo, para conseguir votos junto dos enfermeiros simpatizantes e militantes desse partido. Esta acção do Enf.º Azevedo pretende estabelecer uma clara associação de dependência entre uma organização profissional de âmbito técnico e científico, que é a Ordem dos Enfermeiros, e um partido político, neste caso o PSD».

O candidato à OE disse não entender de que forma «possa escandalizar os puros e isentos o facto de um militante partidário» enviar uma carta nos termos em que a carta que endereçou aos enfermeiros militantes do PSD foi enviada.

José Azevedo desafiou também a actual bastonária a «declarar o seu apartidarismo e as suas origens políticas» e acusou-a de reduzir «uma Associação de Utilidade Pública e Direito Público - Ordem dos Enfermeiros - a uma simples organização de âmbito 'técnico e científico', omitindo a sua parte mais importante que é a qualidade do trabalho prestado pelos enfermeiros numa política de saúde, que tem de ajudar a definir, como o determina o seu estatuto legal».
Ainda em relação à carta enviada por José Azevedo, fonte próxima da candidata Maria Augusta de Sousa acrescenta que «para além de não ser admissível sujeitar a intervenção técnica e científica de uma organização como a Ordem dos Enfermeiros às intenções e interesses de um qualquer partido político, trata-se de uma atitude totalmente discriminatória dos enfermeiros não ligados ao PSD».

O documento põe ainda o cenário, caso José Azevedo se torne bastonário, de os enfermeiros da Ordem virem a ser discriminados em função da sua militância partidária, inclusive no acesso à carteira profissional.(Para Lerem a Carta Cliquem na Foto)

Sobre isto, o candidato à OE afirma que «a fonte próxima da 'recandidata' à Ordem, como Bastonária, tira conclusões precipitadas acerca do teor da referida carta», dizendo também que defende os enfermeiros «independentemente da sua filiação partidária», assunto que, de acordo com as declarações de José Azevedo à Lusa, nunca lhe interessou ou condicionou a sua conduta."
.(Fonte do texto : Destak) ; (Fonte das Imagens encontra-se disponivel clicando nestas)

15 novembro 2007

Debate para as Eleições da Ordem

A questão que nos preocupa a todos nós, quer Enfermeiros quer Médicos, neste momento, e até Dezembro, serão as eleições para os órgãos sociais da Ordem dos Enfermeiros e da Ordem dos Médicos, como todos sabem defendem e representam (cada uma a sua) a classe profissional. Deste modo tornar-se-à importante aos Enfermeiros e Médicos ouvirem quem serão os seus representantes e quais as politicas\ acções que defendem para o futuro de cada profissão e da Saúde.

Uma vez que o resultado destas eleições irá marcar(num futuro de 4 anos), a orientação e os desígnios de cada grupo profissional, assim como das politicas de Saúde, propomos à RTP- para que no Programa Prós e Contras, e/ou na Sic Noticias se realize um debate com os vários Candidatos a Bastonário(a) quer da Ordem dos Enfermeiros, quer da Ordem dos Médicos. Este poderá realizar-se entre Candidatos da Ordem dos Enfermeiros num debate e posteriormente outro com a Ordem dos Médicos. Ou realizando um debate plural envolvendo todos os intervenientes, uma vez que ambas as profissões se articulam e trabalham em equipa. Como convidados sugeria o Ministro da Saúde, alguém representativa dos Utentes do SNS, os vários Sindicatos representativos das Classes, e ainda os Candidatos das Secções Regionais, cabendo à RTP e/ou Sic e aos Jornalistas esta selecção.

Para que este debate seja uma realidade, envio-vos esta sugestão, assinando-a .

Peço caso desejem ver discutido num local isento os vários temas que nos interessam para que façam copy e Paste e assinem o pedido, ou caso o desejem façam o vosso próprio texto.

Enviem este texto aos colegas e participem. Deixo o Link para onde Podem escrever:

http://www.rtp.pt/wportal/participe/formulario.php

A SIC Online põe ao seu dispor um contacto para que se possa colocar todas as questões de uma forma rápida e directa. Referem estar abertos a qualquer dúvida ou sugestão. Para isso basta enviar-nos um e-mail, não esquecendo a especificação do assunto exacto.
Basta Enviarem um e-mail para a SIC:
Este e-mail é entregue aos destinatários ou a responsáveis da SIC, em função do assunto.

Deixo ainda os Mails dos Candidatos a Bastonário(a) pela Ordem dos Enfermeiros :

consigopelaenfermagem@gmail.comCandidatura Maria Augustade Sousa josecorreiaazevedo@gmail.com, Candidatura Enfº Azevedo