
A ainda bastonária Maria Augusta Sousa recusa comentar o assunto, alegando que "para bem da Ordem, o processo eleitoral deve ser tratado pelos órgãos competentes". Se for reeleita, Maria Augusta Sousa elege como primeira medida a alteração estatutária que permitirá criar a prática profissional tutelada. Ou seja, pretende que o Parlamento aprove uma mudança dos estatutos da OE, de forma a que seja formalizado um período em que os novos licenciados tenham uma prática tutelada, com algumas restrições quanto à tomada de decisões importantes.
O desemprego é, aliás, preocupação comum aos três candidatos. Maria Augusta Sousa diz que "a existência de enfermeiros no desemprego não significa que as necessidades estejam cobertas", tanto mais que o rácio dos profissionais de enfermagem em Portugal (5,3 por cada dez mil habitantes) está ainda longe da média comunitária (8,7).
Carlos Folgado promete também combater o desemprego e a precariedade e travar a entrada de enfermeiros estrangeiros. "Enquanto houver enfermeiros portugueses no desemprego, não devemos aceitar estrangeiros", defende.Para Carlos Folgado, a prioridade de acção, se os enfermeiros o escolherem para bastonário, é a valorização da profissão. "Somos vistos como ajudantes dos médicos e somos tão licenciados como eles", critica. A criação de mais especialidades, além das três existentes, e a obrigatoriedade dos enfermeiros especialistas exercerem a sua especialidade, são duas das suas propostas." (Fonte : JN)