No entanto, considero que esta visita que nos surgiu, diga-se com algum aviso prévio, faz com que seja emergente trazer para Enfermagem, mais do que nunca a necessidade de reestruturar a carreia e a forma de ensino e/formar alunos. Acredito no modelo de desenvolvimento profissional e espero que este seja implementado o mais breve possível! Só assim teremos algum controle de qualitativo e quantitativo.
Colegas que terminaram o curso, muitos ainda não conseguiram o primeiro emprego. Em conversas com alguns, muitos dizem que preferem o desemprego a aceitar propostas ridículas e pouco dignas para a Profissão.
No entanto alguns aceitam... A minha missão aqui não é criticar, acredito que a dada fase o desespero deve levar a isso (embora pessoalmente se estivesse nessa situação preferiria trabalhar num shopping), no entanto esta espera traz um adormecimento das competências e técnicas aprendidas e que só a prática consegue polir. Por isso caros colegas apesar da vossa situação má, informem-se e não caiam no "conto do vigário".
Concordo com o Sindicato quando se interroga chegando mesmo a questionar o Ministro da Saúde que aceita que há necessidade de contratar enfermeiros, no entanto é conivente com estes estágios que não existem na formação, nem na carreira! Pergunto-vos em caso de erro ou má prática de quem é a culpa, quem vigia estes Enfermeiros em Estágio?Serão outros Enfermeiros?
Deixo-vos a noticia (para lerem na integra cliquem aqui)
Fonte: Diário XXI
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) acusa a Santa Casa da Misericórdia de Belmonte de nos últimos anos “ter usado recém-licenciados para se auto-financiar", através de estágios profissionais. Segundo a estrutura sindical, a Santa Casa recruta os profissionais através do Centro de Emprego para estágios profissionais, recebendo apoios do Governo para o fazer, mas quando terminam, não os integra nos quadros, conforme manda a lei.
Contactado pelo Diário XXI, o provedor, João Gaspar, reconhece que isso pode vir a acontecer com um dos actuais estagiários, mas nega que tenha acontecido com outros. "Se podemos ter enfermeiros em estágios profissionais, melhor para a nossa gestão, mas só abrimos estágios para vagas que precisamos", garante.

Apesar das garantias dadas por João Gaspar, o SEP não desarma. Armandino Chaves, membro do sindicato, garante que há cerca de um ano, pelo menos um enfermeiro fez estágio na Santa Casa e quando acabou não foi contratado, tendo ficado no desemprego.
"ESTÁGIO PROFISSIONAL NÃO EXISTE PARA ENFERMEIROS"
Em comunicado, o SEP "repudia firme e veemente estas figuras de estágios profissionais que têm como único objectivo a admissão de enfermeiros com remunerações substancialmente abaixo do que está previsto na carreira de enfermagem".(...)
"É uma vergonha". É inadmissível. Como é que o ministro [da Saúde] permite que tal aconteça com as carências que existem", questiona indignada Conceição Rodrigues. "E se o ministro permite que os Centros de Emprego inscrevam enfermeiros, significa que é conivente com esta situação e duplamente vergonhoso", conclui.
Contactado pelo Diário XXI, o provedor, João Gaspar, reconhece que isso pode vir a acontecer com um dos actuais estagiários, mas nega que tenha acontecido com outros. "Se podemos ter enfermeiros em estágios profissionais, melhor para a nossa gestão, mas só abrimos estágios para vagas que precisamos", garante.

Apesar das garantias dadas por João Gaspar, o SEP não desarma. Armandino Chaves, membro do sindicato, garante que há cerca de um ano, pelo menos um enfermeiro fez estágio na Santa Casa e quando acabou não foi contratado, tendo ficado no desemprego.
"ESTÁGIO PROFISSIONAL NÃO EXISTE PARA ENFERMEIROS"
Em comunicado, o SEP "repudia firme e veemente estas figuras de estágios profissionais que têm como único objectivo a admissão de enfermeiros com remunerações substancialmente abaixo do que está previsto na carreira de enfermagem".(...)
"É uma vergonha". É inadmissível. Como é que o ministro [da Saúde] permite que tal aconteça com as carências que existem", questiona indignada Conceição Rodrigues. "E se o ministro permite que os Centros de Emprego inscrevam enfermeiros, significa que é conivente com esta situação e duplamente vergonhoso", conclui.