











Numa altura em que nos chegam ao Mail estágios de colegas(alunos e Enfermeiros) que referem estar indignados por fazerem estágios sem que esteja presente um Enfermeiro (mesmo que seja observação), só esta noticia para nos fazer rir !
O Nosso Portugal no seu Melhor..
Muitos são os ecos por vários Hospitais sobre a sobrelotação dos Serviços de Urgência! Neste caso em particular ficou-se a dever à ausência de médicos por motivos incertos e não explicados!
Infelizmente em Portugal a culpa morre Solteira ...
Este Gestor certamente deverá ter alguma Fantasia escondida de querer ver uma enfermeira de Saia Curta!! Para meu lamento e apesar do Mundo ter evoluído parece que algumas mentalidades estagnaram!
E em jeito de provocação será que esta Clínica exige aos Enfermeiro do Sexo Masculino o uso de saia Curta (seria um bom gesto de Protesto)... não me parece. Podem Comentar
Em comunicado, o SEP afirma que 92 por cento dos enfermeiros contratados aderiu à greve e adianta que também os funcionários públicos estiveram solidários com os colegas contratados, que representam 48 por cento do número total de enfermeiros.
Segundo o sindicato, no total dos três dias de greve às três primeiras horas da manhã paralisaram 556 dos 1.099 enfermeiros (51 por cento) dos três hospitais (S.Francisco Xavier, Santa Cruz e Egas Moniz).
A maior percentagem de enfermeiros grevistas registou-se no S.Francisco Xavier (67 por cento), enquanto no Santa Cruz aderiram 45 por cento dos enfermeiros e no Egas Moniz 43, conclui ainda o comunicado do SEP.
O sindicato adianta ainda que "centenas de trabalhadores dos três hospitais" se uniram às concentrações realizadas à entrada das instituições. A administração do CHLO anunciara antes uma adesão de 9,6 por cento no último dos três dias de greve.
Segundo um comunicado enviado pelos restantes sindicatos, a adesão à greve é difícil de avaliar, mas foi sempre superior a 50 por cento. A paralisação visava reivindicar a manutenção da forma de pagamento das horas nocturnas e em dias de descanso semanal e de feriados, como é feita aos colegas de quadro.
A reunião de hoje surgiu na sequência de um pedido de audiência solicitado pela Ordem dos Enfermeiros. Além da tradicional apresentação de cumprimentos, uma vez que o actual Conselho Directivo da OE tomou posse a 26 de Janeiro de 2008, a Ordem dos Enfermeiros abordou com o Senhor Primeiro-Ministro temáticas que suscitam alguma preocupação, nomeadamente:
- A necessidade de ter dotações seguras de profissionais nos serviços de saúde;
- A reforma global dos Cuidados de Saúde Primários;
- A implementação da Rede de Cuidados Continuados;
- A reorganização e requalificação das urgências;
- A aplicação dos Sistemas de Informação em Enfermagem no sistemas de informação do Ministério da Saúde;
- O Modelo de Desenvolvimento Profissional dos enfermeiros aprovado em Assembleia geral da OE em Maio de 2007.
O Senhor Primeiro-Ministro também reconheceu que equipas multidisciplinares não podem funcionar adequadamente se os critérios para atribuição de incentivos não forem semelhantes para os vários profissionais envolvidos.
No caso concreto das Unidades de Saúde Familiar, a OE considera que a proposta de legislação anteriormente avançada pela tutela é discriminatória.
Assim sendo, a OE irá enviar, o mais tardar na próxima segunda-feira, um documento à Dr.ª Ana Jorge, onde defenderá que os critérios para atribuição de incentivos aos enfermeiros que exercem nas Unidades de Saúde Familiar devem ser os mesmos dos adoptados para os médicos. " (fonte O.E.)
Retornando ao Post da Vera anterior sou ainda levado a admitir que ainda não consegui digerir muito bem a Lei 12-A/2008 (cliquem aqui.)